Uma menina de 9 anos foi brutalmente atacada por um cão da raça Pitbull neste domingo (15) em Ribeirão das Neves.
O incidente, que deixou a criança ferida e a família em choque, reacende a preocupação com a segurança e o manejo de animais de grande porte com histórico de agressividade.
A vítima foi atacada por Jacob, um Pitbull de três anos que, segundo a família, já havia demonstrado comportamento agressivo em outras ocasiões.
A mãe da menina, em estado de choque, relatou ter encontrado a filha ensanguentada, gerando pânico imediato. Uma vizinha prestou socorro crucial, apesar do impacto da cena.
Diante da gravidade do ocorrido e da preocupação com a segurança de seus outros filhos, a família busca auxílio urgente para a remoção e contenção do animal.
Confira a nota da prefeitura:
"A Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio de uma equipe técnica, composta por veterinários, das Secretarias Municipais de Saúde e Meio Ambiente, esteve nesta segunda-feira, dia 16, na residência de uma moradora no bairro Fazenda Castro, região do Veneza, para avaliar a situação de um animal da raça American Bully que apresentou comportamento agressivo.
Durante a visita, foi constatado que o animal está arredio, mas se encontra contido de forma segura em um canil coberto e ventilado. Foi realizado o teste para leishmaniose, com resultado negativo. A família informou que o animal está com eles desde filhote.
A equipe técnica segue monitorando a situação e realizou uma série de orientações sobre o manejo seguro do animal. O cuidador principal, que é o marido da moradora, retorna ainda hoje à residência e, junto a ele, será avaliado o destino mais adequado para o animal, com a possibilidade de encaminhamento para adoção.
A Prefeitura reforça que o acompanhamento continuará sendo realizado para garantir o bem-estar do animal e a segurança dos moradores."
Resumo
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada no Quilombo Irmandade Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis, na cidade de Ribeirão das Neves/MG, com o objetivo de compreender de que forma a participação de crianças e adolescentes nas atividades culturais, sociais e educacionais contribui para a construção de sua identidade e senso de pertencimento. Por meio de entrevistas, observações participantes e aplicação de questionários, foram ouvidas crianças e adolescentes quilombolas entre 6 e 15 anos. Os resultados revelam que a vivência no quilombo se dá de forma orgânica e voluntária, fortalecendo o vínculo comunitário e a valorização das tradições ancestrais. A análise demonstra que a cultura vivida e transmitida no espaço do quilombo desempenha papel fundamental na formação subjetiva dessas juventudes e aponta para a urgência de políticas públicas que reconheçam e apoiem essas experiências.
Palavras-chave: Educação quilombola; Juventude; Patrimônio cultural imaterial; Identidade; Pertencimento.
Foto: Rodolfo Ataíde
Introdução
As comunidades quilombolas representam importantes territórios de resistência, ancestralidade e afirmação cultural da população negra no Brasil. Com o passar das gerações, esses espaços têm se mantido vivos não apenas pela presença dos mais velhos, mas também pelo protagonismo das crianças e adolescentes que neles vivem e atuam. O Quilombo Irmandade Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis, situado em Ribeirão das Neves/MG, é um exemplo concreto de como a cultura e os saberes tradicionais continuam a ser transmitidos e atualizados pelas novas gerações.
Diante de um cenário em que as infâncias negras são constantemente invisibilizadas nos discursos educacionais e culturais hegemônicos, este estudo busca lançar luz sobre as práticas e percepções dos jovens quilombolas, valorizando suas narrativas e vivências. Parte-se do pressuposto de que a participação ativa em diversas formas de expressão coletiva constitui um importante processo de construção identitária e fortalecimento de vínculos comunitários.
Assim, este artigo tem como objetivo investigar de que forma se dá a participação de crianças e adolescentes nas atividades do Quilombo, buscando compreender os sentidos que atribuem às suas vivências nesse espaço. Pretende-se também analisar as possíveis relações entre os saberes tradicionais e o universo escolar, bem como entender por que, mesmo diante de tantas oportunidades externas — como jogos, internet e outras manifestações culturais —, essas crianças e adolescentes continuam engajados nas práticas quilombolas.
Metodologia
A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa, centrada na escuta e na observação participante como forma de acessar significados e experiências. O trabalho de campo foi realizado no Quilombo Irmandade Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis/MG, espaço de referência histórica e cultural de Ribeirão das Neves.
Foram entrevistadas 11 crianças e adolescentes quilombolas, com idades entre 6 e 15 anos, também foram feitas observações durante atividades culturais, como o Congado, as festas tradicionais, a capoeira e celebrações religiosas, além de diálogos informais com membros da comunidade. O material empírico foi analisado a partir da técnica de análise de conteúdo, com o intuito de identificar categorias relacionadas à identidade, pertencimento e educação.
Referencial Teórico
A educação em contextos quilombolas vai além dos limites da escola formal. Trata-se de uma prática cotidiana de resistência e de preservação de saberes, que envolve valores, espiritualidade, oralidade e coletividade. Segundo Nilma Lino Gomes (2007), pensar a educação quilombola é reconhecer a centralidade da cultura e da ancestralidade na formação do sujeito negro, especialmente na infância, quando os vínculos com o território e com as práticas tradicionais são intensamente construídos.
No mesmo sentido, Brandão (2007) destaca que a educação popular é um instrumento potente para fortalecer o sentimento de pertencimento das populações às suas histórias e territórios, sendo essencial nos processos de valorização das culturas afro-brasileiras. Ela deve ser compreendida como parte de uma pedagogia da ancestralidade, onde o aprender ocorre na relação com os mais velhos, nas práticas coletivas e nos rituais que marcam a vida comunitária.
A infância quilombola, nesse contexto, não é apenas um momento de passagem, mas um tempo de protagonismo na manutenção das tradições. Caldart (2004) afirma que as comunidades tradicionais educam por meio da convivência, da participação ativa e da oralidade. Nesse sentido podemos pensar que é nesse convívio que os mais jovens aprendem o respeito, os saberes do congado, os cantos e os gestos que sustentam a identidade do Quilombo.
A construção da identidade, conforme Stuart Hall (2006), não é um processo fixo, mas uma construção contínua, especialmente nas comunidades que vivem sob múltiplas pressões sociais. Para as crianças e adolescentes quilombolas, essa identidade se forja na convivência com a cultura local, mas também em diálogo (por vezes em tensão) com os espaços institucionais, como a escola. Muitos jovens vivem o desafio de transitar entre dois mundos: o da escola, com sua estrutura eurocentrada e muitas vezes excludente, e o do quilombo, onde sua identidade é afirmada e reconhecida.
Dessa forma, compreende-se que a participação de crianças e adolescentes nas atividades culturais do Quilombo Irmandade Nossa Senhora do Rosário é parte constitutiva de seu processo de formação como sujeitos históricos, sociais e políticos. Ao participarem do congado, dos rituais, cantarem, cozinharem e cuidarem do espaço, esses jovens não apenas preservam a tradição, mas atualizam-na com suas próprias experiências e sentidos.
Apresentação e Análise dos Resultados
1. Participação nas atividades culturais e o protagonismo infantil
Todos os participantes relataram que frequentam o quilombo desde que nasceram e que sua participação nas atividades culturais é contínua e espontânea. Entre as atividades mencionadas, o Congado destacou-se como a principal manifestação, sendo praticada por todos os entrevistados. Também foram citadas outras práticas, como o Coral, a Capoeira, a Folia de Reis e o auxílio em tarefas cotidianas, como a limpeza e o preparo de alimentos.
Esse envolvimento direto revela uma vivência comunitária que se distancia da lógica da imposição. A participação das crianças ocorre de forma orgânica e prazerosa, como demonstrado por uma das falas: “Pra mim aqui é tudo perfeito. A gente aprende com os mais velhos, pode brincar com outras crianças, participar das festas”. Como aponta Caldart (2004), essa integração entre gerações é um dos fundamentos da educação em comunidades tradicionais, em que os sujeitos aprendem fazendo junto.
Vale destacar que, tanto pelas observações realizadas quanto pelas conversas com as crianças e adolescentes, ficou evidente que eles não estão isolados das experiências externas ao Quilombo. Pelo contrário, têm acesso a tecnologias, como celulares e internet, consomem conteúdos da mídia, participam de eventos e interações para além dos limites territoriais e culturais da comunidade. Ou seja, vivem plenamente a contemporaneidade, com todas as suas múltiplas influências e estímulos.
No entanto, mesmo diante dessa ampla exposição ao mundo externo, chama atenção o fato de que esses eles não apenas continuam participando ativamente das práticas tradicionais do Quilombo, como também demonstram grande valorização por elas. Há um reconhecimento, por parte das crianças e adolescentes, da importância dos saberes ancestrais, das práticas culturais e dos rituais comunitários na construção de suas identidades e no fortalecimento dos vínculos afetivos e coletivos.
Esse movimento revela uma convivência possível e potente entre tradição e modernidade, em que a presença das tecnologias e das dinâmicas contemporâneas não anula o valor das práticas ancestrais. Trata-se, portanto, de uma juventude que transita entre diferentes mundos, mas que escolhe, com orgulho e afeto, manter viva a memória e a história de sua comunidade.
2. Sentidos atribuídos à experiência no quilombo
Ao serem perguntados sobre o que aprendem no Quilombo, os jovens destacaram valores como respeito ao próximo, respeito às religiões, aprendizados com os avós, canto, dança, instrumentos musicais, capoeira, conhecimento dos fundamentos do Congado e ancestralidade. Uma das respostas que se destacou foi: “No Quilombo a gente aprende a respeitar os mais velhos e nem sempre fazer o que você quer pois nem sempre é o certo”.
Tais relatos indicam que o quilombo funciona como um espaço formativo no qual se constroem não apenas habilidades culturais, mas também dimensões éticas e relacionais, muitas vezes negligenciadas pelos currículos escolares. Isso reforça a análise de Brandão (2007) e Gomes (2007) sobre o papel da cultura como eixo estruturante da educação em territórios tradicionais.
3. Quilombo e escola: intersecções e distâncias
Apesar de todos os participantes frequentarem a escola formal, as respostas indicam uma percepção clara de diferença entre os dois espaços. A maioria afirmou que não fala sobre o Quilombo na escola, ainda que alguns gostariam de fazê-lo. Entre os motivos, destacam-se o medo do preconceito e a sensação de que “lá não se fala sobre a nossa cultura”.
Houve também quem expressasse desejo de que os colegas conhecessem o Quilombo. A vivência na escola é associada a conteúdos “das matérias”, enquanto o Quilombo é percebido como um espaço que “ensina para a vida”. Esse contraste reforça a pouca representatividade da cultura afro-brasileira nos currículos escolares.
4. Afetos e pertencimento
Quando perguntados sobre como se sentem ao participar das atividades do quilombo, a resposta mais recorrente foi “paz”. Esse dado chama atenção justamente por contrastar com a concepção mais comum e difundida do termo, muitas vezes associada à ideia de silêncio, tranquilidade e ausência de agitação. No entanto, as práticas vivenciadas no Quilombo estão longe de serem silenciosas: são marcadas pelo som intenso dos tambores, pelas festas animadas, pelas rezas entoadas em coro, pelas cantorias vibrantes e pelos encontros coletivos repletos de movimento e expressão.
Ainda assim, é nesse ambiente pulsante que os jovens afirmam encontrar paz. Isso revela uma dimensão subjetiva e relacional do conceito, que se afasta da noção eurocêntrica de paz como quietude e retraimento. Para eles, a paz está no pertencimento, na conexão com os ancestrais, na partilha de saberes, na liberdade de ser e de estar com os seus. É uma paz que se constrói na coletividade, na ancestralidade viva e nas práticas culturais que resistem e se renovam.
Além da paz, muitos também mencionaram sentimentos como alegria, leveza e uma espécie de energia inexplicável que o lugar proporciona. Alguns relataram que as atividades os acalmam, mesmo quando envolvem movimento e som. Isso reforça a ideia de que o Quilombo é vivido como um espaço de acolhimento, de proteção simbólica e afetiva, onde é possível experienciar bem-estar e equilíbrio emocional, ainda que em meio à efervescência das expressões culturais afro-brasileiras.
O sentimento de pertencimento é notável, como na fala de um menino de 9 anos: “Eu nasci aqui, cresci aqui e pretendo morrer aqui”. A força dessa identidade comunitária evidencia o papel do quilombo como referência afetiva e cultural insubstituível. Conforme Hall (2006), a identidade cultural é construída no entrelaçamento das vivências, símbolos e práticas que fazem sentido para os sujeitos.
5. Tradição, continuidade e futuro
Todos os entrevistados afirmaram que consideram as tradições do quilombo importantes para suas vidas e que pretendem transmiti-las para seus filhos. Isso demonstra uma conexão intergeracional sólida, sustentada não por obrigações externas, mas por um vínculo afetivo e simbólico com o território e suas práticas.
Curiosamente, nenhum dos jovens apontou desafios para participar das atividades do quilombo, tampouco mencionou que sua presença ali fosse forçada. Em tempos de dispersão digital e ofertas massivas de entretenimento externo, o engajamento espontâneo desses jovens com a cultura de seus ancestrais evidencia uma profunda valorização das raízes e do coletivo.
Considerações Finais
A pesquisa realizada no Quilombo Irmandade Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis revela que a participação de crianças e adolescentes nas atividades culturais, sociais e educacionais do território se dá de maneira espontânea, afetiva e profundamente enraizada. Mais do que espaços de reprodução cultural, as práticas vividas no Quilombo se constituem como verdadeiros processos formativos, nos quais os jovens constroem sua identidade, desenvolvem senso de coletividade e fortalecem o pertencimento à sua ancestralidade.
Ao contrário do que muitas vezes é retratado nos discursos hegemônicos, essas infâncias não são passivas nem distantes das tradições: são protagonistas da continuidade cultural. A educação que se dá no quilombo é viva, prática, comunitária, e dialoga com valores éticos, religiosos e históricos que estruturam a vida em comunidade.
O contraste com a escola formal evidencia as lacunas da educação tradicional em relação à valorização da diversidade cultural e do reconhecimento das histórias negras no Brasil. Mesmo com esse distanciamento institucional, os jovens quilombolas resistem e reafirmam, em suas falas e práticas, o orgulho de pertencer ao Quilombo e o desejo de manter vivas suas tradições.
Esse estudo aponta, portanto, para a necessidade urgente de políticas públicas que respeitem e valorizem os saberes das comunidades tradicionais, especialmente no campo da educação. O reconhecimento do papel formativo dos quilombos pode contribuir para uma educação mais plural, inclusiva e conectada à realidade dos povos que historicamente têm sido silenciados.
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Referências Bibliográficas
● BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação popular. São Paulo: Brasiliense, 2007.
● CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do movimento sem terra. Petrópolis: Vozes, 2004.
● GOMES, Nilma Lino. Educação e identidade negra: pesquisa e práticas pedagógicas em espaços escolares e não-escolares. In: GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
● HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
● UNESCO. Diretrizes para a educação intercultural. Paris: UNESCO, 2006.
ESTE ARTIGO FOI FINANCIADO PELA LEI ALDIR BLANC ATRAVÉS DO EDITAL N° 118/2024 NOS TERMOS DA LEI Nº 14.399/2022 (PNAB), DO DECRETO N. 11.740/2023 (DECRETO PNAB) E DO DECRETO 11.453/2023 (DECRETO DE FOMENTO), DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO DAS NEVES.
A Bubble: Seu Doce Momento, uma loja de doces localizada no centro de Ribeirão das Neves, foi selecionada para participar da Expo Favela Innovation 2025. O evento, que acontecerá em Minas Gerais nos dias 18 e 19 de julho, é um importante palco para o empreendedorismo de comunidades.
Criada por César Reis, tatuador com mais de 20 anos de atuação na cidade, e Fran Rosa, publicitária, a Bubble é descrita por seus fundadores como um projeto que vai além da venda de doces. O casal uniu suas experiências para oferecer produtos de qualidade e sabor aos moradores de Neves.
A loja se destaca por disponibilizar na praça central da cidade produtos que, segundo os proprietários, antes eram mais encontrados em shoppings ou na zona sul. Entre os itens do cardápio estão Bubble Waffles, Waffles de diversos sabores, Milk Shakes especiais e Bubble Tea (chá de bolhas), todos com preços acessíveis.
Um dos focos da Bubble é levar seus produtos a comunidades que, muitas vezes, são menos atendidas pelo mercado. A empresa planeja expandir o atendimento para escolas, projetos sociais e regiões periféricas.
Para acompanhar o trabalho da loja acesse o instagram @bubble_oficial_
Sobre a Expo Favela Innovation
A Expo Favela Innovation é reconhecida como um evento crucial para o empreendedorismo em comunidades, dando visibilidade a talentos, negócios e soluções desenvolvidos nas favelas brasileiras. A iniciativa busca promover a inclusão, a transformação social e gerar mais oportunidades para empreendedores da periferia, conectando-os a investidores.
Para mais informações sobre o evento, os interessados podem acessar o Instagram e o site da Expo Favela Minas: @expofavelaminasoficial e @bubble_oficial_ @bubble_kombi
O Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação João Pinheiro (FJP) e da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), divulgou nesta sexta-feira (13/6) o edital para um novo concurso público. Serão preenchidas 40 vagas para a carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG).
As inscrições custam R$65 e estarão abertas entre os dias 12 de agosto e 5 de setembro, e devem ser feitas no site da Fundação Cefetminas.
Para participar, os interessados devem, obrigatoriamente, prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025, que será a primeira etapa do processo seletivo.
Os candidatos classificados, até o limite de 120 vagas (respeitando as cotas), serão chamados para a segunda etapa, que é a habilitação documental.
Desses 120, os primeiros 40 colocados serão convocados para a terceira e última etapa do concurso: a frequência e conclusão do curso de graduação em Administração Pública (Csap), oferecido pela Escola de Governo da FJP.
Vagas e Cotas
Das 40 vagas anuais, o concurso reserva um número específico para diferentes grupos:
Quatro vagas para pessoas com deficiência.
Oito vagas para pessoas negras.
Uma vaga para pessoa indígena.
Sete vagas para candidatos de baixa renda vindos de escolas públicas.
As 20 vagas restantes são para ampla concorrência.
O curso de graduação em Administração Pública é gratuito e tem duração de quatro anos. Ele exige dedicação exclusiva dos estudantes, que recebem uma bolsa de estudos mensal no valor de um salário mínimo.
Após a graduação, os bacharéis recebem o título de administradores públicos. Cumprindo os requisitos legais, eles são nomeados para os cargos de EPPGG, atuando em diversas áreas do Poder Executivo estadual.
Os profissionais EPPGG são responsáveis por formular, supervisionar e avaliar políticas públicas, além de poderem trabalhar em áreas como planejamento, administração financeira e orçamentária, contabilidade, modernização da gestão, gestão de recursos humanos e tecnologia da informação, entre outras.
A remuneração inicial para o cargo de EPPGG, nível 1, grau A, pode chegar a aproximadamente R$ 5.226,60, incluindo o vencimento básico e a Gratificação de Desempenho e Produtividade Individual e Institucional (GDPI).
A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizará uma visita técnica à Escola Estadual Manoel Martins de Melo na próxima segunda-feira, 16 de junho de 2025. O objetivo é investigar a falta de transporte escolar e outras possíveis consequências da adesão do município ao projeto "Mãos Dadas".
A visita visa ouvir a comunidade escolar sobre os impactos da ausência de transporte para os alunos. A questão da falta de transporte já havia sido levantada em audiência pública na ALMG, em abril.
De acordo com a deputada Beatriz Cerqueira (PT), autora do requerimento para a visita, a falta de transporte escolar seria uma consequência da adesão de Ribeirão das Neves ao programa "Mãos Dadas". Segundo a parlamentar, a prefeitura teria municipalizado escolas estaduais de ensino fundamental sem ter a capacidade de atender à demanda local.
Lançado em 2021, o projeto "Mãos Dadas" inicialmente propunha transferir as matrículas dos anos iniciais do ensino fundamental das escolas estaduais para as prefeituras. Após resistência, em 2022, o Estado passou a oferecer aos municípios a municipalização de todo o ensino fundamental. Desde então, o programa já foi tema de diversas audiências públicas na ALMG e em cidades do interior.
A deputada Beatriz Cerqueira classificou a situação como "gravíssima" e "criminosa", afirmando que cerca de 7 mil matrículas foram municipalizadas em Neves sem um plano de atendimento adequado. Ela ressaltou que, desde fevereiro, as crianças estão sem acesso ao transporte, sendo a situação mais crítica para os alunos com deficiência.
Atualmente, o Ministério Público possui duas ações judiciais sobre o caso, com a Prefeitura e o Estado em disputa judicial pela responsabilidade, enquanto as famílias arcam com os custos. A visita da comissão servirá para monitorar a situação, uma vez que as promessas feitas em audiências anteriores ainda não resultaram na resolução do problema. Os promotores de justiça Henrique Macedo e Lucas Trindade estão entre os convidados para acompanhar a atividade. A vereadora de Ribeirão das Neves, Marcela Menezes (PT), confirmou presença.
A terceira edição da Feira Cultural do CEPI Neves será realizada neste sábado, 14 de junho, a partir das 15h. O evento ocorrerá na Rua Judith da Costa Gomes, 269, no bairro Porto Seguro, e promete uma programação diversificada com foco em cultura, arte e economia solidária.
A feira contará com a exposição de artesanato local e uma Feira de Economia Solidária, que funcionará das 15h às 20h. No mesmo horário, haverá sessões de auriculoterapia, visando o bem-estar dos participantes.
Uma Oficina Básica de Trança também será oferecida das 15h às 20h. As vagas para a oficina são limitadas, e as inscrições podem ser feitas antecipadamente através do link no sympla.
A programação artística e cultural inclui:
16h: Apresentação de Coral.
16h30: Aula aberta de Forró com o Grupo Vem Viver.
17h30: Roda de Capoeira.
18h30: Entrega de certificados para os participantes dos cursos de Bordado/Crochê.
19h: Apresentação musical com a cantora Black.
20h: Entrega de certificados da Oficina de Trança.
20h15: Apresentação com o cantor Maguinho.
21h30: Sorteio de rifa e encerramento do evento.
A 3ª Feira Cultural do CEPI Neves busca valorizar o talento da comunidade local e oferecer momentos de lazer e aprendizado para todos os presentes. A organização convida os moradores de Ribeirão das Neves a participarem.
A deputada estadual Andréia de Jesus (PT), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizou nesta sexta-feira (13), uma visita de fiscalização ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
De acordo com a Deputada, a agenda foi motivada por denúncias graves recebidas sobre possíveis violações de direitos no interior da unidade prisional. Segundo relatos, na última semana de maio, dois detentos teriam morrido, sendo que um deles, após ser forçado a ingerir medicamentos.
Mais recentemente, na segunda-feira (2), uma nova briga no pátio da unidade resultou em pelo menos dois presos feridos, um deles encaminhado ao Hospital Municipal de Ribeirão das Neves. A ocorrência foi registrada como tentativa de homicídio.
A deputada Andréia de Jesus acionou a Vara de Execuções Penais, a Defensoria Pública, o Conselho da Comunidade e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para acompanharem a fiscalização. O objetivo é apurar as denúncias recebidas e garantir a proteção dos direitos fundamentais da população privada de liberdade.
"Nosso papel é fiscalizar, denunciar abusos e cobrar do Estado o cumprimento das leis e das garantias mínimas às pessoas encarceradas. A morte de pessoas sob custódia do Estado não pode ser tratada com indiferença", afirma a deputada.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania de Ribeirão das Neves, por meio do programa Capacita Neves, anuncia a abertura de inscrições para o curso gratuito de Assistente de Logística. A iniciativa, realizada em parceria com o Senac Minas, oferece 26 vagas e visa qualificar profissionais para atuação em um setor com crescente demanda no mercado de trabalho.
As inscrições estarão disponíveis no período de 04 de junho a 26 de julho de 2025. Os interessados devem se inscrever exclusivamente por meio do formulário online, acessível através do link disponível no site da Prefeitura
O curso é direcionado a maiores de 18 anos e tem previsão de início das aulas em 04 de agosto de 2025, com término previsto para o final de setembro. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h, na sede do Capacita Neves, localizada na Rua Carmélia Loff, 195, Centro de Justinópolis.
A capacitação em Assistente de Logística busca oferecer aos participantes conhecimentos práticos essenciais para ingressar ou se aprimorar nesse segmento em constante expansão. O conteúdo será ministrado por instrutores especializados do Senac Minas, o que representa uma oportunidade para o desenvolvimento profissional e o aumento das chances de empregabilidade.
Serviço:
Curso: Assistente de Logística
Inscrições: De 04 de junho a 26 de julho de 2025
Período do curso: De 04 de agosto a 29 de setembro de 2025
Horário: Segunda a sexta-feira, das 13h às 17h
Local: Capacita Neves – Rua Carmélia Loff, 195 – Centro de Justinópolis
A Secretaria Municipal de Saúde e a Prefeitura de Ribeirão das Neves informam o início das atividades do Vacimóvel no município. O veículo, adaptado para o armazenamento e aplicação de vacinas, tem como objetivo principal expandir a cobertura vacinal e contribuir para a proteção da população contra diversas doenças.
Neste mês de junho, o Vacimóvel concentrará em diversas escolas estaduais da cidade, atendendo a uma demanda da Secretaria de Estado de Saúde. A iniciativa visa imunizar estudantes da rede estadual, faixa etária considerada prioritária para o aumento das taxas de vacinação. Este projeto complementa o Programa de Saúde na Escola (PSE), já em andamento nas escolas municipais.
Para a vacinação, é indispensável a apresentação de documento de identidade, CPF ou Cartão SUS, e o cartão de vacina. No caso de estudantes, além dos documentos mencionados, será exigido o Termo de Autorização de Vacinação, devidamente assinado pelos pais ou responsáveis legais.
Confira o cronograma do Vacimóvel nas Escolas Estaduais de Ribeirão das Neves:
04/06: Escola Estadual Maria da Glória Assunção
05/06: Escola Estadual do Bairro Rosaneves
09/06 e 10/06: Escola Estadual Antônio Rigueira da Fonseca
12/06: Escola Estadual Nossa Senhora das Neves
13/06: Escola Estadual João Gonçalves Neto
16/06 e 17/06: Escola Estadual João Corrêa Armond
23/06 e 24/06: Escola Estadual Pedro de Alcântara Nogueira
27/06 e 30/06: Escola Estadual José Bonifácio Nogueira
Atendimento em Bairros da Cidade:
Além da programação nas escolas, o Vacimóvel também realizará atendimentos em bairros para alcançar a população em geral.
18/06: Bairro Paraíso das Piabas, na região de Justinópolis. O atendimento será na Rua José Maria de Menezes, 60, próximo à entrada do Monte de Oração.
26/06: Bairro Belvedere, também na região de Justinópolis. O veículo estará na Rua Manoel Luciano Pio, 701.
Nos atendimentos nos bairros, o serviço estará disponível das 9h às 16h.
A Secretaria Municipal de Saúde reitera a importância da vacinação como medida fundamental para a prevenção de doenças e a manutenção da saúde pública. A colaboração da população, comparecendo com a documentação necessária, é essencial para o sucesso da campanha.
O RibeiraoDasNeves.net é atualmente o maior site de conteúdo de Ribeirão das Neves. Nosso principal objetivo é oferecer diariamente aos nossos leitores informação de utilidade pública e imparcial.
No ar desde janeiro de 2009, o portal é a maior referência na internet para assuntos relacionados ao município.
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