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Segurança

  • Albergado é morto a tiros na saída do presídio José Maria Alkimin; moradores cobram providências


    Um homem foi executado a tiros na manhã desta sexta-feira (25), logo após deixar o presídio José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves. O crime aconteceu na Avenida dos Nogueiras, via de grande circulação no início do dia, no momento em que trabalhadores e estudantes transitavam pela região.

    Segundo informações preliminares, a vítima era um albergado que havia acabado de sair da unidade prisional. A execução reacende o debate sobre a segurança no entorno do presídio, que fica em área central da cidade.

    Levantamento não oficial aponta que, somente nos últimos anos, ao menos nove detentos foram assassinados nas proximidades da unidade após serem liberados — cinco deles apenas em 2024.

    Moradores cobram respostas do Governo de Minas e apontam a localização do presídio como fator de risco para a população. Em março deste ano, uma audiência pública foi realizada para discutir o tema, com participação de representantes da sociedade civil e do poder público.

    A Polícia Civil investiga o caso. Até o momento, não há informações sobre a autoria ou motivação do crime.

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  • Assembleia de MG promove audiência pública sobre violações de direitos humanos no presídio de Ribeirão das Neves


    A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza, no dia 14 de julho de 2025 (segunda-feira), às 14h, uma audiência pública para debater a garantia de direitos humanos no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, localizado em Ribeirão das Neves.

    A reunião acontece no Plenarinho I da ALMG (Rua Rodrigues Caldas, 30 – Santo Agostinho, BH) e foi solicitada pela deputada estadual Andréia de Jesus (PT), diante de denúncias sobre possíveis violações dentro da unidade prisional.

    O objetivo do encontro é ouvir familiares, entidades da sociedade civil, representantes do sistema prisional, órgãos de justiça e demais autoridades para discutir as condições de encarceramento e possíveis abusos contra os detentos.

    A deputada reforça que “a luta por direitos humanos também passa pelo sistema prisional, e garantir dignidade às pessoas privadas de liberdade é dever do Estado”. A audiência é aberta ao público.

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  • Detento é encontrado morto em cela no presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves


    Um detento de 43 anos foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira (6), dentro de uma cela do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

    De acordo com informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), o interno, identificado como Wanderson Reis dos Santos, não apresentava sinais aparentes de violência. Ele foi localizado deitado em sua cama e não respondia aos chamados dos policiais penais.

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito. Wanderson havia sido transferido para a unidade prisional há apenas quatro dias, na última sexta-feira (2), e estava sob acompanhamento de saúde da equipe multidisciplinar do presídio.

    Segundo a Sejusp, o detento tinha passagens pelo sistema prisional desde 2009. A direção da unidade instaurou um procedimento administrativo interno para apurar o caso, e o Conselho Disciplinar deve ouvir os detentos que dividiam a cela com ele.

    A Polícia Civil de Minas Gerais ficará responsável pela investigação das circunstâncias da morte.

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  • Detento foge de presídio de segurança máxima em Ribeirão das Neves


    Igor Gonçalves Eleotério, de 23 anos, é procurado pelas autoridades policiais

    Um detento fugiu do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves. O caso aconteceu na segunda-feira (27).

    O fugitivo foi identificado como Igor Gonçalves Eleotério, de 23 anos. As primeiras informações são que ele fugiu após ser atendido na enfermaria do presídio.

    “As circunstâncias da fuga serão apuradas por meio de procedimento interno de investigação, instaurado pela direção do presídio”, informou a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) em nota.

    No boletim de ocorrência, consta que Igor solicitou atendimento psicológico durante o banho de sol e alegou que suicidaria, pois não estava tomando os remédios diários. Ele foi levado para a enfermaria.

    A psicóloga não estava na unidade prisional. O detento, então, foi encaminhado novamente à cela. No entanto, ele causou confusão no caminho e provocou dispersão nos outros presos.

    Após os outros detentos retornarem para as suas celas, Igor foi deixado no pátio, mas os policiais não o encontraram quando foram procurá-lo para reconduzi-lo para a cela.

    A suspeita é que ele tenha fugido pelo telhado do presídio escalando a tela que delimita o perímetro interno da unidade.

    A polícia está em busca do fugitivo.

    Com informações da Itatiaia

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  • Detento morre após atendimento médico em Ribeirão das Neves e família faz denúncia



    Familiares da vítima, de 27 anos, também reclamaram que o hospital não os avisou sobre a morte

    Um homem, de 27 anos, morreu após ser socorrido no Hospital São Judas Tadeu, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava detido na Penitenciária Público-Privada II, na mesma cidade.

    À Itatiaia, familiares da vítima afirmaram que o detento, identificado como Pedro Henrique dos Santos, estava há quatro dias se queixando de mal-estar, mas não recebeu atendimento médico.

    Conforme o relato, a mãe de Pedro foi até a penitenciária e o filho disse que estava passando mal. Ainda de acordo com os parentes da vítima, a mãe precisou insistir para que ele fosse encaminhado ao hospital.
    Ele foi levado para o Hospital São Judas Tadeu, mas não resistiu e faleceu na unidade hospitalar. A família relata que a vítima morreu na noite desse sábado (18), mas só foi avisada sobre a morte na manhã deste domingo (19).
    Eles disseram que foram informados que Pedro teria perdido a vida devido à dengue, mas relataram à reportagem que a vítima apresentava alguns hematomas no rosto. A Itatiaia entrou em contato com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, mas ainda não obteve retorno.

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  • Dupla de policial morto por detento em hospital se apresenta à corregedoria


    Euler Oliveira Pereira Rocha foi assassinado enquanto fazia escolta sozinho no Hospital Luxemburgo, em BH; suspeito fugiu usando farda. Serviço deveria ser feito por dois agentes, segundo Sejusp.

    O policial penal que deveria fazer dupla com Euler Oliveira Pereira Rocha, agente assassinado por um detento durante uma escolta no Hospital Luxemburgo, em Belo Horizonte, se apresentou à Corregedoria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) nesta terça-feira (5).

    O servidor, de 44 anos, é efetivo desde 2014. O nome dele não foi informado. Ele prestou depoimento para a investigação que apura as circunstâncias do crime e a possível negligência no cumprimento do procedimento. Segundo a Sejusp, a escolta hospitalar deve ser feita por dois agentes, conforme o protocolo interno.

    O homem permanece com os direitos funcionais, como salário e vínculo com o cargo, já que o caso ainda está sendo apurado. Em nota, a secretaria reforçou que é responsável apenas pelas investigações administrativas, e que, no âmbito criminal, as investigações são de responsabilidade da Polícia Civil.

    De acordo com a Sejusp, fiscalizações feitas no sábado (2) confirmaram a presença de dois policiais às 8h50 e às 20h30. Porém, segundo a secretaria, após a última verificação, um dos agentes teria deixado o posto sem aviso prévio.

    A Corregedoria da Sejusp informou que apura o caso e que todas as providências administrativas estão sendo adotadas. A secretaria também lamentou a morte do servidor e afirmou se solidarizar com familiares e colegas da vítima.

    O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindppen-MG), Jean Ottoni, criticou as condições das escoltas hospitalares e apontou a precariedade das condições de trabalho enfrentadas pelos agentes durante esse tipo de missão.
    "O sindicato vem acompanhando essas escoltas hospitalares, porque em muitas das vezes falta um local adequado para o policial trocar de roupa, tomar um banho. Já denunciamos isso. Nós não temos o quarto de hora, como a Polícia Militar e o Exército têm", contou.


    Com informações do G1

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  • Justiça Restaurativa: presídios de Ribeirão das Neves terão projeto-piloto para reduzir reincidência


    Cidade concentra mais de 10% da população carcerária de Minas; capacitação vai até setembro

    Ribeirão das Neves, vai receber um projeto-piloto de Justiça Restaurativa voltado ao sistema prisional. Com o maior polo carcerário do estado — concentrando mais de 10% da população presa, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) —, o município iniciou uma capacitação para formar facilitadores que possam aplicar práticas de escuta, diálogo e reparação de danos dentro das unidades. A formação vai até setembro e envolve magistrados, servidores públicos e representantes da sociedade civil.

    A capacitação é promovida pela Unniversa Soluções de Conflitos, em parceria com o Conselho da Comunidade da comarca de Ribeirão das Neves. A expectativa é que o modelo seja implementado inicialmente em caráter experimental. “Ribeirão das Neves enfrenta um sistema prisional superlotado e convive com estigmas que dificultam a reintegração social. Trabalhar com práticas que promovam diálogo e reparação é mais do que benéfico — é necessário", diz a advogada Jéssica Gonçalves, especialista em Justiça Restaurativa.

    A proposta, segundo Jéssica, envolve o Judiciário, o sistema prisional, Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Legislativo. A iniciativa foi viabilizada por recursos de um edital da Vara de Execuções Penais da comarca. A formação inclui práticas com casos reais encaminhados pelas unidades e pela Justiça. “Todo e qualquer caso é passível de práticas restaurativas, independentemente do crime ou da fase processual. A única exigência é que todas as partes participem voluntariamente”, afirma Jéssica.

    O modelo busca reunir autores, vítimas e comunidade em círculos de diálogo, para promover responsabilização e reparação. Segundo a advogada, a iniciativa já apresenta bons resultados em estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em comarcas mineiras como a de Alfenas, no Sul de Minas.

    A expectativa é que o projeto ajude a reduzir a reincidência, melhorar o ambiente nos presídios e fortalecer vínculos familiares. “As práticas restaurativas vão muito além das grades. Elas representam uma possibilidade concreta de transformação social”, explica Jéssica.

    Segundo a Sejusp, o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) está em tratativas com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para implantar núcleos de Justiça Restaurativa nos presídios Antônio Dutra Ladeira e José Martinho Drumond, ambos no município. Juntas, as unidades oferecem 5.479 vagas.

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  • Matteos França é transferido após ser ameaçado em presídio de Ribeirão das Neves


    Matteos França Campos está preso desde sexta-feira (25) e confessou o assassinato de sua mãe, a professora Soraya Tatiana

    Matteos França Campos, de 32 anos, autor confesso do homicídio da mãe, a professora Soraya Tatiana, foi transferido novamente de penitenciária. A informação foi confirmada pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) nesta quarta-feira (30).

    Agora, Matteos segue sob custódia no Presídio de Caeté, onde se encontra desde essa terça-feira (29).

    De acordo com informações da Itatiaia ele foi ameaçado de morte por outros detentos no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, onde 19 presos morreram neste ano.

    Antes, ele estava detido no Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte, onde também foi alvo de ameaças.
    “As transferências de presos fazem parte da rotina de gestão prisional aplicada pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), detalhes não são divulgados por razões de segurança”, afirma a Sejusp.

    No último domingo (27), a Justiça de Minas Gerais decretou a prisão preventiva de Matteos. Ele está preso desde a última sexta-feira (25).

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  • Neves inaugura centro integrado de segurança pública


    Novo órgão fortalece trabalho de inteligência e agiliza atendimentos na cidade, de acordo com a Prefeitura


    Como parte de uma série de ações voltadas a segurança pública em Ribeirão das Neves, o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) é o mais novo investimento do município para fortalecer o trabalho de inteligência e integração das corporações. A cidade passa a ser uma das únicas do Estado a contar com monitoramento 24h. Foram instaladas mais de 160 câmeras com inteligência artificial e 20 totens nas três regiões (Justinópolis, Veneza e centro), sendo estes equipamentos com conexão direta ao espaço onde atuarão os profissionais da segurança. O Centro Integrado será capaz de capturar imagens e identificar foragidos da justiça e veículos com impedimentos de circulação, como carros furtados ou roubados. A iniciativa faz parte do Projeto Cidade Segura, desenvolvido pela Secretaria de Segurança, Trânsito e Transporte. A inauguração da central será nesta quarta-feira, 31, às 9h30, na rua João Lélio Nogueira, 357, bairro Status.


    Com localização estratégica, no principal acesso a LMG-806, via que liga a região central do município a Justinópolis, o Cisp reunirá no mesmo espaço Guarda Municipal, Defesa Civil e Agentes de Trânsito. Ao todo, serão cerca de 100 profissionais trabalhando na central. A unidade também promoverá a integração com as Polícias Militar e Civil. O trabalho de monitoramento será realizado integralmente neste local.


    O Centro Integrado passa a ser um ponto de convergência para as forças de segurança locais, visando garantir um atendimento mais ágil e eficaz à população, aumentando a sensação de segurança, além de aprimorar as ações operacionais e promover o cerco contra a criminalidade.

    Concurso público da Guarda Municipal


    A realização de concurso público para efetivação de 50 profissionais para atuação na Guarda Municipal é outra resposta ao fortalecimento da segurança pública em Neves. Os candidatos já fizeram a prova teórica e se preparam para a segunda etapa do exame. Muito em breve, os novos guardas municipais estarão nas ruas realizando o patrulhamento ostensivo.

    Serviço:
    ? Inauguração do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp)

    ?️ Data: 31 de julho

    ? Horário: 9h30

    ? Local: Rua João Lélio Nogueira, 357, bairro Status, em frente ao supermercado Apoio Mineiro

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  • Os grandes centros e a insegurança



    Porque a violência nos grandes centros urbanos, está cada vez mais evidente?
    Claro que estarei externando minha opinião muito mais pelo que a gente visualiza no dia a dia, reforçado pelas publicações que ouvimos e assistimos a todo momento nos veículos de comunicação, do que pelo respaldo estatístico. Mas a primeira sensação que temos ao transitar nesses locais, é a ausência de efetivos da Polícia Militar como ação preventiva. Apesar dos milhares de agentes da PM espalhados pelos quarteis de todas as localidades, a gente anda pra lá e pra cá, e raramente se depara com um. A ação presencial tem sido substituída pelas câmeras, onde os servidores da PM, deixaram de estar presencialmente nos locais de forma preventiva, para monitorarem as câmeras de dentro de alguma sala de TI. Com isto, a presença da PM nas ruas tem sido praticamente depois do delito ocorrido, com ações punitivas, e pouco preventivas. Os ladrões por sua vez, antenados neste nicho de oportunidade, usam seus capacetes, máscaras, gorros ou qualquer outro tipo de subterfúgio que possa esconder, e dificultar suas identificações através das imagens das famigeradas câmeras. Outro tipo de incentivo para se perpetuar na bandidagem, cometendo seus furtos, roubos ou até levando vítimas a óbitos ou ferimentos graves, tem sido a impunidade. Inexplicavelmente quando finalmente os caras são detidos e presos, mesmo com a ficha extensa de entradas e saídas das prisões, são liberados e livres para continuarem a cometer seus roubos e humilhar as vítimas, quando o fechamento não é mais trágico. Em Belo Horizonte, centenas de comerciantes abaixando as portas e encerrando suas atividades, por não suportarem mais a insegurança, os prejuízos e a vulnerabilidade com as quais estão submetidos o tempo todo, com as portas abertas. Quero até usar o município de Ribeirão das Neves como exemplo da importância da ação preventiva. Desde que foi colocado uma viatura na praça central Nossa Senhora das Neves, praticamente zerou as brigas de gangues, furtos, roubos e outras ocorrências no seu entorno e adjacências. Isto corrobora com nosso pensamento de que a presença efetiva de agentes da PM, nos locais de grandes movimentações de pessoas, como ação preventiva, praticamente elimina as ações dos delinquentes, minimiza a sensação de insegurança dos transeuntes, culminando em menores embates diretos e quase sempre catastróficos dos policiais contra os bandidos. Diante deste cenário de insegurança em que vive, a população produtiva, que se desdobra para abastecer os cofres públicos, e ter como retorno, neste particular, segurança no ir e vir, padece de um olhar mais contundente das autoridades responsáveis por este segmento, incluindo aí, o Governo e a Câmara Estadual. Nós cidadãos, temos de aprender a dar menos atenção para os discursos, quase sempre defensivistas, e passar a cobrar ações verdadeiramente efetivas, e que possam ser sentidas no dia a dia, sem a necessidade de publicações nas redes sociais como forma de comprovação de que algo tem sido feito. Quero encerrar, ressaltando a importância da Polícia Militar, que sempre nos representou muito bem. O que vem acontecendo todos os dias, aumentando a sensação de insegurança nos cidadãos, é questão de estratégias e logística pouco eficazes, mas sempre comandadas e vindas de autoridades maiores, e vindas de cima para baixo. Acho inclusive que os soldados que enfrentam de frente a bandidagem, são tão vítimas quanto nós.

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  • Polícia Civil de Ribeirão das Neves recebe novas submetralhadoras


    Em um importante reforço para o combate à criminalidade na região, a 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Ribeirão das Neves recebeu, nesta semana, três novas submetralhadoras. O armamento, adquirido por meio de emenda parlamentar estadual do Deputado Estadual Vitório Júnior e será utilizado pelas equipes da delegacia para garantir mais segurança à população.

    A solenidade de entrega das armas foi marcada pela presença de autoridades policiais e representantes da comunidade. Durante o evento, foi ressaltada a importância desse investimento para o trabalho da Polícia Civil, que atua diariamente na prevenção e repressão de crimes.

    Com as novas armas, a delegacia espera aumentar sua capacidade de resposta a ocorrências e fortalecer a segurança pública na região. As submetralhadoras são equipamentos modernos e eficientes, que auxiliam os policiais em suas operações.

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  • Prefeita Daniela Corrêa empossa nova comandante da Guarda Municipal


    Foto: PMRN

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  • Presídio Dutra Ladeira tem ala reformada e capacidade dobrada; Governo de Minas promete mais vagas no sistema


    O Governo de Minas anunciou a conclusão da reforma do Pavilhão III do Presídio Antônio Dutra Ladeira, localizado em Ribeirão das Neves.
    Com a entrega, a capacidade da ala foi ampliada de 85 para 170 vagas, em uma iniciativa que faz parte do plano estadual de reestruturação do sistema prisional do Governo de Minas.
    A reforma inclui mudanças estruturais como nova rede elétrica (sem pontos de energia nas celas), sistema hidráulico externo, melhorias na ventilação, impermeabilização, instalação de beliches e construção de três celas para visitas íntimas.
    A proposta, segundo o governo, é oferecer maior controle e segurança dentro da unidade.
    “A ampliação não é apenas sobre número de vagas, mas sobre garantir mais controle e disciplina no sistema”, declarou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco
    As obras começaram em 2022 e, segundo a Sejusp, a nova ala já pode ser ocupada, ajudando a redistribuir detentos e reduzir a pressão sobre outras unidades. No entanto, entidades de direitos humanos vêm apontando que o foco em ampliação de vagas, sem um debate mais profundo sobre políticas de desencarceramento e ressocialização, reforça a lógica do encarceramento em massa.
    Ainda segundo o governo, há previsão de reforma dos Pavilhões I e II do mesmo presídio, com mais 170 vagas previstas até 2026.

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  • Proibição do cigarro em presídios de MG gera tensão e violência


    A decisão do governo Romeu Zema (Novo), que proibiu a entrada de cigarros nos 171 presídios do estado, tem gerado tensão e preocupação entre familiares de detentos. Segundo relatos, a medida, que entrou em vigor em julho, tem levado a um aumento da violência, problemas de saúde e dificuldades para os presos em lidar com a abstinência.
    Maria (nome fictício dado pelo jornal Estado de Minas), esposa de um detento no presídio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, conta que seu marido, fumante desde a adolescência, está sofrendo com insônia, ansiedade e irritabilidade desde a proibição. "Ele está irreconhecível", afirma. A situação se agrava com a falta de tratamento adequado para a cessação do tabagismo dentro das unidades prisionais.
    A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) afirma acompanhar a situação e oferecer apoio aos detentos, mas familiares e defensores públicos questionam a efetividade dessas medidas. A falta de medicamentos para o tratamento da dependência química e a ausência de profissionais especializados em saúde mental nas unidades prisionais agravam a situação.
    No memorando que proibiu os cigarros, a Sejusp argumentou que a proibição visa garantir a saúde e o "atendimento humanizado" ao preso, garantindo "um ambiente livre das toxinas contidas nos cigarros".
    Era comum também que o cigarro fosse usado como moeda de troca entre os presos.
    Porém, a proibição do cigarro também tem contribuído para o aumento da violência dentro dos presídios. Detentos relatam brigas e agressões causadas pela frustração e pela dificuldade em lidar com a abstinência.
    Além disso, a falta de cigarros tem levado alguns detentos a buscar alternativas perigosas, como fumar papel ou espuma de colchão, usando a fiação elétrica para acendê-los, já que os isqueiros também estão proibidos, o que aumenta o risco de incêndios e outras ocorrências.

    A Defensoria Pública de Minas Gerais ingressou com uma ação pedindo a suspensão da proibição do cigarro, argumentando que a medida foi implementada de forma abrupta e sem um planejamento adequado para lidar com as consequências. A falta de um diagnóstico da realidade de cada estabelecimento carcerário e a ausência de equipes de saúde especializadas para o tratamento do tabagismo foram apontadas como falhas na implementação da medida.
    A juíza Bárbara Nardy, da vara de execução penal de Ribeirão das Neves, também questionou a falta de preparo da Secretaria de Saúde da cidade para atender à demanda dos detentos. A pasta informou que não havia recursos para oferecer tratamento para a cessação do tabagismo aos presos.
    A psicóloga penal Sidnelly Almeida, que atua no presídio José Maria Alkmin, avalia que a proibição do cigarro aumentou a tensão nas cadeias e piorou a saúde mental dos detentos. Segundo ela, o cigarro é utilizado por muitos presos como uma forma de aliviar a ansiedade e o estresse, e a sua ausência agrava problemas já existentes.
    Questionada, a Sejusp-MG não respondeu sobre a quantidade de cigarros apreendidos nos presídios do estado desde o veto nem sobre qual é o recurso empenhado em pessoal e equipamentos para o tratamento do tabagismo.

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  • Quadragésimo Batalhão comemora 11 anos destacando programas de combate à violência


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  • Ribeirão das Neves articula justiça restaurativa nos presídios


    Representantes de instituições locais se reuniram para debater projeto-piloto

    A Comarca de Ribeirão das Neves, na Grande BH, recebeu, no dia 4/7, representantes de diversas instituições para discutir a implementação de projeto de justiça restaurativa (JR) nas penitenciárias Inspetor José Martinho Drumond e Antônio Dutra Ladeira. A reunião foi conduzida pela juíza diretora do Foro, Fernanda Chaves Carreira Machado, idealizadora da proposta, desenvolvida com o apoio da equipe técnica da 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), e pela coordenadora-geral do Comitê de Justiça Restaurativa (Comjur) do TJMG, desembargadora Mariangela Meyer Pires Faleiro.

    Na reunião, foram dados os primeiros passos para um projeto-piloto de aplicação de círculos de construção de paz nas unidades prisionais, com foco inicial na melhoria do clima institucional e, seguidamente, na abordagem de conflitos entre pessoas privadas de liberdade, agentes penitenciários e demais envolvidos no sistema prisional. A iniciativa partiu da juíza Fernanda Machado e da juíza da Vara de Execuções Penais da Comarca de Ribeirão das Neves, Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy.

    Durante o encontro, a desembargadora Mariangela Meyer destacou a importância do diálogo entre diferentes órgãos para a construção de redes interinstitucionais, afirmando que o encontro representou um marco para Ribeirão das Neves, que abriga a maior população carcerária do estado. "A articulação entre instituições é essencial para a consolidação de políticas públicas que enfrentam com sensibilidade e responsabilidade a complexidade do cárcere", frisou.

    Na oportunidade, o coordenador do Serviço de Apoio (Seanup) ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Samuel Duarte dos Santos, apresentou os fundamentos da JR e as possibilidades de sua aplicação no sistema prisional, com ênfase na humanização das relações e na promoção de um ambiente mais colaborativo e pacífico.

    Experiências exitosas também foram compartilhadas. A juíza Aline Damasceno Pereira de Sena apresentou os resultados de sua pesquisa de mestrado realizada na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam) sobre justiça restaurativa em casos de violência doméstica.

    O juiz José Afonso Neto compartilhou práticas restaurativas implementadas na Comarca de Ponte Nova; enquanto o juiz do Tribunal do Júri - 2° Sumariante da Comarca de Belo Horizonte, Roberto Oliveira Araújo Silva, relatou sua experiência com círculos restaurativos no âmbito do Tribunal do Júri.

    A partir dessas vivências, os participantes identificaram a viabilidade de iniciar o projeto-piloto com círculos voltados a temas reflexivos, ainda que não diretamente relacionados a conflitos, como forma de sensibilizar e envolver as pessoas privadas de liberdade na construção de um ambiente mais harmônico e participativo. Os representantes locais aderiram ao projeto-piloto, que, agora, deve seguir para conhecimento e anuência dos gestores das instituições.

    Presenças

    Estiveram presentes, ainda, os juízes Vinicius Kenji Hirosse e André Augusto Borges Bellucci; o promotor de Justiça Thomas Henriques Zanella Fortes; o defensor público Breno Tadeu de Melo Silveira; a superintendente de Humanização do Atendimento do Departamento Penitenciário Nacional de Minas Gerais (Depen-MG), Ana Paula de Almeida Vieira Dolabella; o diretor regional da 2ª Região Integrada de Segurança Pública, Renato Rabelo; o diretor-geral do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, Daniel Costa Souza; o diretor-geral do Presídio Antônio Dutra Ladeira, Domingos Aires Silva; a presidente da 137ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais (OAB/MG), Valdilene de Jesus da Silva; o vice-presidente da 137ª Subseção da OAB/MG, Habib Ribeiro David; e a presidente do Conselho da Comunidade, Miriam Estefânia, acompanhada por sua equipe técnica: Meyri Hellen, Marcella Vilas Boas e Andreia Araújo Nascimento.

    Também participaram: Bruna Estefânia Carvalho da Costa, assessora da Superintendência de Segurança Prisional/Depen-MG; Guilherme Pereira Leal, assessor da Superintendência de Humanização do Atendimento; Fábio Henrique Leite Alexandre, assessor da 2ª Região Integrada de Segurança Pública; Leonardo Isaque dos Santos Souza, diretor de Segurança do Presídio Inspetor José Martinho Drumond; Luis Carlos Veloso Souza, diretor adjunto do Presídio Antônio Dutra Ladeira; Herbert Felipe Sampaio Silva, diretor de Atendimento do Presídio Antônio Dutra Ladeira; Alan de Paula Lamoia, diretor de Segurança do Presídio Antônio Dutra Ladeira; a instrutora de justiça restaurativa Jéssica Gonçalves; o advogado Alisson Lopes Caetano; e o vereador Rodinei Gonçalves Duarte.

    As informações são do TJ/MG

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  • Superlotação, mortes e tensão: crise em presídio de Ribeirão das Neves vira alvo de investigação do MP


    Em resposta à onda de mortes no Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias dos óbitos registrados este ano. A unidade, com capacidade para 1.047 detentos, atualmente opera com mais do que o dobro de sua ocupação, abrigando mais de 2.200 presos.

    Representantes de sindicatos que reúnem policiais penais e servidores técnicos expressaram profunda preocupação. Eles temem que a falta de infraestrutura e o déficit de profissionais possam culminar em uma nova "ciranda da morte", referindo-se a um evento trágico de 1985, quando 33 presos foram mortos em um protesto por superlotação. A carência de médicos, psicólogos e assistentes sociais, aliada às condições precárias das celas, estaria comprometendo a segurança e a saúde de todos, tanto dos internos quanto dos funcionários.

    O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) divulgou dados que mostram que, das 17 mortes de detentos neste ano, nove ocorreram dentro do presídio e oito em hospitais. O Depen-MG esclareceu que apenas uma das mortes em hospitais teve relação com agressões sofridas na unidade. No presídio, cinco das mortes foram classificadas como homicídios.

    O Departamento ainda ressaltou que o crescimento de 10% na população carcerária do estado no primeiro semestre de 2025, saltando de 61 mil para 66.436 presos, agrava a crise do sistema prisional e intensifica a pressão sobre as unidades.

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