A troca da empresa terceirizada responsável pelo serviço de educação na rede municipal de ensino de Ribeirão das Neves está gerando forte insatisfação e denúncias por parte dos profissionais. Com a saída da Prestar Service e a chegada da APPA Facilities após um processo licitatório, a categoria relata uma drástica redução nos salários, o que consideram um "descaso total" e uma desvalorização de seu trabalho essencial.
Corte salarial de mais de 20%
Os auxiliares de apoio educando, que trabalham diretamente com crianças com necessidades especiais (como autismo e síndrome), alegam que a nova empresa está propondo uma redução significativa no valor do salário-base.
Salário Anterior (Prestar Service): Aproximadamente R$ 2.064,00.
Nova Proposta (APPA Facilities): Valores que giram em torno de R$ 1.630,00 a R$ 1.664,20.
Segundo os profissionais, a redução representa uma perda enorme, já que a carga horária de trabalho permanece a mesma. Eles estimam que, com os descontos, o salário líquido pode ficar em torno de R$ 1.300,00. O ticket-alimentação, que era de R$ 29,00 (sendo descontado em caso de atestado), teve um leve reajuste para R$ 29,15.
Trabalho essencial e condições desafiadoras
Os profissionais destacam que suas funções vão muito além do apoio básico, envolvendo o cuidado com a saúde e a segurança de crianças em situações delicadas. Eles relatam lidar com agressões como beliscões, arranhões e mordidas, e em alguns momentos, precisam cuidar de até três crianças por horário.
"Nós trabalhamos cuidando de crianças com necessidades especiais, [...] lidamos com situações delicadas, e ainda fazemos diversas funções que muitas vezes nem fazem parte do nosso cargo, mas fazemos por amor, responsabilidade e compromisso", desabafa um dos auxiliares.
A categoria se sente desrespeitada e afirma ser uma peça fundamental para que a escola e os professores consigam lidar com a demanda de alunos com deficiência, pedindo valorização e condições dignas de trabalho.
O pedido de intervenção e a resposta da empresa
Os auxiliares pedem que a situação chegue ao conhecimento do prefeito Túlio para que ele possa intervir e buscar uma solução, visto que se sentem desamparados, mencionando que "vereadores muito menos, todos calados". Eles acreditam que a redução salarial se deve, em parte, à falta de uma representação sindical forte.
Em resposta às alegações, a empresa APPA Facilities se defendeu, afirmando que sua proposta foi construída em estrita observância das diretrizes estabelecidas no instrumento convocatório da licitação, o que, inclusive, a levou a ser declarada vencedora do certame.
A empresa garante que "todos os salários e benefícios atualmente percebidos pelos colaboradores admitidos pela empresa se encontram em estrita consonância com a legislação pertinente, observando integralmente os direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho, nas normas infralegais pertinentes e, sobretudo, nas convenções coletivas de trabalho que regem as categorias profissionais". Procurada pela reportagem a Prefeitura não nos respondeu a respeito.
300 VAGAS - Um curso gratuito para atuar como eletricista será oferecido pela Cemig. No entanto, os interessados deverão participar de um processo seletivo, com inscrições a partir desta quarta-feira (19). Segundo a estatal, os jovens selecionados podem suprir uma demanda crescente por profissionais qualificados na área.
O curso de Eletricista de Linhas de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica tem duração de seis meses. Serão 300 vagas (150 por semestre), distribuídas em Belo Horizonte, Montes Claros, Pará de Minas, Barbacena, Governador Valadares e Uberlândia.
Podem se inscrever pessoas de 18 a 24 anos, com ensino médio completo ou em andamento. Os cadastros podem ser realizados até 30 de novembro por meio deste link: https://admin-carreiras.mg.iel.org.br/logincandidato.aspx.
Os selecionados receberão bolsa equivalente a um salário-mínimo, além de vale-transporte, vale-refeição, seguro de vida e FGTS (2%).
A formação combina aulas teóricas e práticas presenciais, além de conteúdos teóricos oferecidos à distância. A estrutura prepara os participantes para as rotinas reais de campo, incluindo o manuseio de ferramentas e equipamentos, o transporte de escadas de fibra de 25 quilos e o uso adequado de dispositivos de segurança.
Com quase 10 mil vagas, seleção temporária do IBGE recebe inscrições até dezembro e inclui prova objetiva
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (19), o edital do novo concurso público com quase 10 mil vagas temporárias para nível médio. De acordo com o Diário Oficial da União, as provas objetivas, de múltipla escolha, serão aplicadas no dia 22 de fevereiro de 2026, das 14h às 17h.
As inscrições começam nesta quarta, às 16h, e seguem até as 23h59 do dia 11 de dezembro. O valor da taxa é de R$ 38,50. Segundo o edital, este é o maior processo seletivo temporário da história do órgão.
Entre os requisitos exigidos no ato da contratação estão ensino médio completo e Carteira Nacional de Habilitação (CNH), definitiva ou provisória, categoria B, dentro do prazo de validade. As vagas são destinadas aos cargos de agente de pesquisas e mapeamento e supervisor de coleta e qualidade.
O último concurso do IBGE foi realizado em 2023, quando 8.141 funcionários temporários foram contratados. No novo edital, a duração dos contratos será de um ano, com possibilidade de prorrogação.
gente de Pesquisas e Mapeamento
Função: Coleta de informações;
Remuneração: R$ 2.676,24
Vagas de ampla concorrência: 5.512;
Vagas destinadas a pessoas declaradas pretas ou pardas: 2.120;
Vagas destinadas a pessoas indígenas: 254;
Vagas destinadas aos quilombolas: 170;
Vagas destinadas a pessoas com deficiência: 424;
Total de Vagas: 8.480.
Supervisor de Coleta e Qualidade
Função: Supervisão de Coleta e Qualidade;
Remuneração: R$ 3.379,00
Vagas de ampla concorrência: 715;
Vagas destinadas a pessoas declaradas pretas ou pardas: 275;
Vagas destinadas a pessoas indígenas: 33;
Vagas destinadas aos quilombolas: 22;
Vagas destinadas a pessoas com deficiência: 55;
Total de Vagas: 1.110.
As inscrições devem ser realizadas através do site: https://conhecimento.fgv.br/concursos.
Crime foi registrado no ano de 2022; réu foi preso em Ribeirão das Neves
Um homem de 59 anos, foragido da Justiça e condenado a nove anos de prisão por estuprar uma menina, de 7, foi preso no bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, na noite da segunda-feira (17/11). O crime foi registrado no ano de 2022, na capital mineira.
De acordo com o Sargento Aramis, do Grupamento Especializado em Recobrimento (GER) da Polícia Militar (PMMG), a sentença foi expedida pela Justiça na semana passada, e o mandado foi cumprido nesta segunda (17).
Aramis afirmou que o réu recebeu os militares em sua casa e não ofereceu resistência durante a prisão. Ele foi conduzido para uma delegacia da Polícia Civil (PCMG) em Ribeirão das Neves após a ação.
Uma aposta feita em Ribeirão das Neves, está entre as oito ganhadoras do concurso 3540 da Lotofácil, sorteado na noite da segunda-feira (17), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Os vencedores vão dividir um prêmio que supera R$ 11 milhões, cada um receberá R$ 1.393.089,65.
O sortudo mineiro registrou um jogo de 16 dezenas pela internet, aposta que custa R$ 56.
Além de Ribeirão das Neves, também houve premiados no Rio de Janeiro (2), Itapemirim (ES), Pinhais (PR), Pacaraima (RR), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). O prazo para retirada do valor é de 90 dias.
Como apostar na Lotofácil
O jogador marca entre 15 e 20 dezenas dentre as 25 disponíveis. Ganham prêmios apostas com 11, 12, 13, 14 ou 15 acertos.
É possível recorrer à Surpresinha, que escolhe os números aleatoriamente, ou à Teimosinha, que repete a mesma aposta em até 24 concursos consecutivos.
Apostas on-line
Qualquer pessoa maior de 18 anos pode apostar pelos canais digitais da Caixa Econômica Federal, com limite de R$ 500 por compra. O pagamento pode ser feito via cartão de crédito, débito, Pix ou Mercado Pago.
Um levantamento da OLX revelou que os mineiros sofreram um prejuízo de cerca de R$ 2,1 milhões em golpes digitais envolvendo a compra e venda de celulares entre janeiro e junho deste ano. O montante coloca Minas Gerais como o terceiro estado com a maior perda financeira no país por este tipo de fraude, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
O estudo analisou dados de plataformas online no primeiro semestre de 2024 e 2025, em um universo de 20 milhões de contas. Em Minas, a capital Belo Horizonte concentrou 40% das ocorrências, seguida por Contagem, Uberlândia, Varginha e Ribeirão das Neves.
Apesar do valor elevado, a pesquisa aponta uma redução significativa no prejuízo no estado: uma queda de 61% em relação ao ano anterior. Segundo Camila Braga, gerente de produto da OLX, essa diminuição reflete o avanço dos mecanismos de segurança das plataformas e um comportamento mais cauteloso dos usuários.
As modalidades de fraude mais frequentes foram o falso pagamento e a invasão de conta, ambas representando 44% dos casos. Os anúncios falsos corresponderam a 10% das ocorrências.
Modalidade de Fraude/ Percentual dos Casos/ Descrição
Falso Pagamento,44%
O golpista envia um comprovante fraudulento para convencer o vendedor a liberar o produto antes da confirmação bancária.
Invasão de Conta
44%,"Criminosos usam credenciais vazadas para assumir perfis em plataformas, aplicando golpes como compradores ou vendedores."
Anúncio Falso
10%,Ofertas com preços muito abaixo do mercado são publicadas para induzir pagamentos antecipados.
O iPhone é o aparelho mais visado pelos golpistas em Minas Gerais, presente em 81% dos casos registrados. Os modelos da Samsung e da Xiaomi vêm na sequência, respondendo por 15% e 2% das ocorrências, respectivamente.
Para mitigar os riscos, a OLX reforça a importância de práticas de segurança:
- Vendedores: Entregar o produto somente após a confirmação efetiva do depósito bancário e manter a negociação dentro dos canais oficiais da plataforma.
- Compradores: Verificar a autenticidade de sites e e-mails e pesquisar a reputação de lojas desconhecidas.
- Todos os usuários: Utilizar senhas fortes e ativar a verificação em duas etapas.
A crise de superlotação no sistema carcerário de Minas Gerais atinge níveis críticos na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com um destaque alarmante para o Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves. A unidade está operando com 250% da capacidade, ou seja, abriga o dobro e meia o número de detentos para o qual foi projetada.
Esta situação é um reflexo do problema mais amplo da RMBH, onde 11 dos 29 presídios (mais de um terço do total) funcionam acima da lotação máxima, conforme dados obtidos pela TV Globo via Lei de Acesso à Informação.
Minas Gerais possui a segunda maior população carcerária do país, atrás somente de São Paulo, e enfrenta um déficit de quase 26 mil vagas em seu sistema prisional, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). O estado contabilizou 72 mil pessoas cumprindo pena em regime fechado no primeiro semestre do ano.
Na RMBH, além de Ribeirão das Neves, outras unidades também registram ocupações extremas:
Unidade Prisional/ Localização/ Ocupação
Presídio de Santa Luzia/ Santa Luzia/ 277% (Quase o triplo da capacidade)
Presídio Antônio Dutra Ladeira/ Ribeirão das Neves/ 250%
Presídio Municipal/Lagoa Santa/217% (Mais que o dobro da capacidade)
Complexo Penitenciário Estevão Pinto/ Belo Horizonte/ Quase 100 detentas a mais que o limite
Apenas o Presídio de Vespasiano opera dentro do limite, com 94% de ocupação.
Especialistas apontam que a superlotação, evidente em presídios como o de Ribeirão das Neves, é multifatorial. O problema não se restringe à falta de vagas, sendo agravado pela lentidão do sistema judiciário e pela ausência de políticas de ressocialização eficazes, elementos que contribuem para o alto fluxo e reincidência no encarceramento.
Uma operação conjunta da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desmantelou, na última sexta-feira (14/11), um esquema de falsificação e venda de anilhas usadas ilegalmente em aves silvestres.
A ação, denominada "Voo Rastreado", concentrou-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O principal suspeito da fabricação e um segundo indivíduo, identificado como "laranja", foram presos em flagrante. A operação resultou na apreensão de um vasto material ligado à atividade criminosa, incluindo equipamentos de falsificação, pássaros mantidos ilegalmente e armamento irregular. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) também prestou apoio à investigação.
As investigações, que duraram mais de oito meses, revelaram que a produção das anilhas ocorria na RMBH. O monitoramento identificou uma intensa movimentação de mais de 2 mil remessas por meio dos Correios em apenas dois anos, com destino a praticamente todos os estados brasileiros. O falsificador utilizava dados falsos de conteúdo e remetente para tentar evitar a descoberta.
A partir desses levantamentos, a Justiça em Ribeirão das Neves expediu mandados de busca e apreensão e autorizou a interceptação de correspondências. Suspeitas foram confirmadas em 12/11, durante uma das interceptações, e o envio de diversos pacotes foi interrompido em 14/11.
No endereço do principal suspeito, foram encontrados insumos e instrumentos específicos para a produção das anilhas irregulares, como:
Maquinário a laser e de prensa manual.
Anilhas em branco.
Marcadores contendo números, logotipos, siglas e marcas exclusivas de órgãos públicos, incluindo o código único do SisPass/Ibama.
No local, a polícia também encontrou dois canários-chapinha sem autorização legal. O investigado foi autuado por crimes ambientais (Lei nº 9.605/1998, art. 29, § 1º, III), falsificação de selo ou sinal público (Código Penal, art. 296) e falsidade ideológica (Código Penal, art. 299) devido aos dados falsos fornecidos aos Correios.
Na residência do "laranja", que cedeu sua conta bancária para o falsificador, as equipes localizaram armas e munições de diversos calibres em situação irregular. Ele foi preso por posse e porte ilegal de arma de fogo (Lei nº 10.826/2003, arts. 12 e 16).
Alunos de Ribeirão das Neves enfrentaram sérios transtornos neste domingo (16) para conseguir chegar aos locais de prova do segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com relatos, acidentes registrados na BR-040, na LMG-806, com destino à Cidade dos Meninos e ao IFMG, causaram longos congestionamentos.
Muitos candidatos relataram que carros de aplicativo não conseguiam chegar aos pontos de embarque ou ficaram presos no trânsito.
Além disso, a escassez de ônibus agravou ainda mais a situação. “Tentamos ir de moto e de Uber, mas ninguém conseguia passar. Perdemos a prova por causa do trânsito parado”, relatou uma candidata em rede social.
A combinação de acidentes, falta de alternativas de transporte fez com que diversos estudantes não conseguissem acessar os locais de prova a tempo, o que os eliminou automaticamente da avaliação. "O pior é que todos os anos são assim, a cidade não se planeja para este tipo de evento", reclamou outro estudante.


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