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Segurança

A direção do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, informou que um detento foi atropelado na manhã desta segunda-feira (1º de dezembro), enquanto se deslocava para o trabalho externo autorizado. Hélio Gomes da Silva, de 30 anos, foi atingido por uma motocicleta na LMG-806, na altura do km 8, em uma curva da rodovia.

Segundo nota oficial, o acidente ocorreu por volta das 6h. O motociclista prestou socorro e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A equipe constatou que o detento estava inconsciente, prestou os primeiros socorros e o encaminhou ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, com suspeita de traumatismo craniano. Hélio segue internado na unidade hospitalar.

Ainda conforme a administração prisional, todas as providências foram adotadas após a ocorrência. O detento estava sob custódia na unidade desde 30 de julho de 2024. Ele já havia passado pelo sistema prisional em 2014, sendo liberado em abril daquele ano após receber alvará de soltura.

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Segurança

Com a chegada do período de festas e o aumento do consumo, um golpe digital específico tem se proliferado de forma alarmante nas redes sociais: a falsa compra em sites clonados e lojas virtuais inexistentes. Simulações convincentes de grandes e-commerces, oferecendo produtos com preços irrecusáveis, são a isca perfeita para consumidores em busca das ofertas natalinas.

Um levantamento recente da plataforma SOS Golpe revela a gravidade da situação: 45,1% das denúncias de fraudes registradas em 2025 já estão ligadas a transações de compras digitais fraudulentas. Esse cenário se intensifica justamente agora, no período de maior volume de anúncios e intensa veiculação de ofertas nas mídias sociais.

Livia Silva, gerente de Prevenção a Fraude do Banco Mercantil, explica que a estratégia dos golpistas é baseada na urgência e na ganância despertadas por preços excessivamente baixos.

Isca e Anúncio: O golpe geralmente começa com um anúncio pago, veiculado em redes sociais como Instagram e Facebook, que redireciona para um site clonado ou uma loja virtual criada recentemente.

Simulação Perfeita: Os sites são visualmente idênticos aos de grandes varejistas, copiando layouts, logotipos e até mesmo a interface de pagamento.

Preço Irresistível: O produto é ofertado por um valor muito abaixo do mercado, incentivando a compra imediata por medo de perder a "oportunidade".

Pagamento e Desaparecimento: Após o pagamento (geralmente via Pix ou boleto para dificultar o estorno), o golpista desaparece. O consumidor nunca recebe o produto, e a loja virtual é rapidamente retirada do ar.

Dicas essenciais para compras online seguras no Natal
Para proteger-se e evitar cair nessa armadilha, a especialista Livia Silva reforça a necessidade de atenção redobrada, especialmente antes de clicar em anúncios de redes sociais:

1. Verifique a URL e o certificado de Segurança
Confira o endereço: Antes de inserir qualquer dado ou finalizar a compra, observe a URL. O endereço do site deve ser idêntico ao do e-commerce oficial (ex: www.nomedalojaoficial.com.br). Erros de digitação ou caracteres extras são sinais de alerta.

Cadeado de segurança: Procure pelo ícone de cadeado fechado na barra de endereços, que indica o Certificado SSL (protocolo HTTPS). Embora não seja garantia total de legitimidade, a ausência dele é um forte indicativo de site não confiável.

2. Desconfie de preços Excessivamente Baixos
Regra de ouro: Se o preço estiver muito abaixo do praticado pelo mercado, desconfie. Golpistas usam preços tentadores para pressionar o consumidor a agir por impulso.

Pesquise em comparadores: Utilize sites comparadores de preço para verificar a média do produto e confirmar se a oferta faz sentido.

3. Analise a loja e a reputação
Busque CNPJ: Lojas sérias disponibilizam o número de CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) no rodapé. Consulte esse número nos sites da Receita Federal para verificar a existência e a situação cadastral da empresa.

Consulte reputação: Verifique o histórico e as reclamações da loja em plataformas de defesa do consumidor, como o Reclame Aqui. Lojas clonadas ou fraudulentas não terão histórico ou possuirão um número alto de queixas recentes.

4. Atenção ao meio de Pagamento
Evite o Pix de Terceiros: Desconfie se o pagamento via Pix ou boleto for direcionado para uma conta bancária com nome ou CNPJ de pessoa física ou de uma empresa totalmente diferente da loja onde você está comprando.

Use cartões virtuais: Sempre que possível, utilize o cartão de crédito virtual, que é temporário e aumenta a segurança em transações online.

Ao adotar essas práticas de checagem, o consumidor diminui drasticamente o risco de ser vítima do golpe da falsa compra, garantindo um Natal mais seguro e livre de prejuízos.

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Um detento, identificado como Nicolas Ferreira Faria, de 26 anos, foi encontrado morto dentro da Penitenciária José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, neste domingo (30).
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), Nicolas foi localizado sem vida no chão do banheiro da cela.


Um colega de cela, de 24 anos, assumiu a autoria do crime. Ele informou aos policiais penais que a motivação seria um antigo desentendimento entre os dois, que se arrastava desde a convivência em outras unidades prisionais. Os detalhes sobre a dinâmica da agressão não foram divulgados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e chegou ao local por volta das 18h30. Após a retirada dos outros presos da cela, os socorristas confirmaram que Nicolas já estava sem sinais vitais. O óbito foi formalmente atestado por uma médica às 19h19.


O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico-Legal (IML) em Belo Horizonte, onde passará por exames periciais.

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Walisson Ferreira de Souza, de 45 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (20/11), após apresentar um mal súbito em sua cela no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

De acordo com a direção da unidade prisional, o detento foi prontamente encaminhado ao Hospital São Judas Tadeu, onde recebeu atendimento médico. No entanto, apesar dos esforços, seu quadro evoluiu para óbito.

Walisson estava no sistema prisional de Minas Gerais desde 2008 e havia sido admitido no Dutra Ladeira em 25 de abril de 2025.

A direção do presídio informou que instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente as circunstâncias da morte. As investigações criminais e perícias são de responsabilidade da Polícia Civil.

As autoridades pedem que o recebimento da comunicação seja confirmado.

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Os moradores de Ribeirão das Neves agora contam com uma forma mais prática e ágil para solicitar a manutenção da iluminação pública. O consórcio IP Minas, responsável pelo serviço no município, implementou o atendimento via WhatsApp (0800 606 1535).
O novo canal gratuito permite que os cidadãos relatem falhas, informem pontos de luz apagados e acompanhem o andamento das solicitações diretamente pelo celular. A iniciativa visa tornar o serviço mais acessível e reforça o compromisso do consórcio com a eficiência e a segurança da população.

Canais de Contato

Além do WhatsApp, o atendimento continua disponível por outros meios:
Telefone: O mesmo número 0800 606 1535 segue ativo para ligações gratuitas.
Internet: Pelo site www.ipminas.com.br.
Aplicativo: Pelo app Cidade Iluminada.

Diferença de Responsabilidade

É fundamental que os cidadãos saibam a quem recorrer:
IP Minas: Responsável pela iluminação das vias públicas (troca de lâmpadas, manutenção de postes).
Cemig: Responsável pelo fornecimento de energia a residências e comércios.
Saber essa distinção ajuda a resolver problemas com mais rapidez.
Jociane Almeida, gerente do Consórcio IP Minas, destacou a importância da ferramenta. "O WhatsApp é um canal pensado para simplificar o contato com os moradores. Em poucos minutos, é possível registrar uma ocorrência e acompanhar o atendimento, sem complicação. Essa proximidade facilita o dia a dia e garante uma cidade mais iluminada e segura”, explicou.

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Três homens encapuzados são suspeitos de incendiar um ônibus da linha 634 na noite da última terça-feira (4), na Avenida Lauro Soares, em Venda Nova, Belo Horizonte. A ação criminosa teve como motivação principal as condições do sistema prisional, com foco no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves.
O motorista do coletivo, de 39 anos, relatou à Polícia Militar ter sido abordado por volta de 15 minutos antes do fim de seu expediente. Um dos suspeitos, armado, entregou-lhe uma carta para ser repassada às autoridades, assegurando: "Não é nada contra você".
Após a rendição do motorista, o grupo, que chegou ao local em uma motocicleta e a pé com um galão de combustível, ateou fogo ao veículo. Testemunhas em um bar próximo também foram ameaçadas para que não interferissem ou denunciassem o crime.
A carta, assinada pela sigla "BDM" (Bonde dos Malucos), era endereçada a uma juíza da Comarca do Presídio de Ribeirão das Neves. O texto denunciava supostas violações de direitos dentro da unidade, incluindo:

- Humilhações e agressões;
- Problemas no atendimento médico;
- Desrespeito aos familiares durante os dias de visita.

O incêndio do ônibus também causou danos à infraestrutura local, atingindo a rede elétrica e interrompendo o fornecimento de energia na região, que foi restabelecido pela Cemig durante a madrugada. A Polícia Civil investiga o caso.

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Em um movimento crescente de insatisfação, os policiais civis de Minas Gerais deflagraram a operação “Estrita Legalidade” após assembleia realizada nesta terça-feira (28/10), em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A categoria decidiu que passará a exercer suas funções limitando-se rigorosamente ao que está previsto em lei, como forma de protesto e pressão por melhores condições de trabalho e remuneração.


O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol/MG), Wemerson Oliveira, afirmou que a categoria está sendo "sucateada", citando a falta de itens básicos nas delegacias e o déficit de efetivo, especialmente nos cargos de investigadores e escrivães.
O principal foco da manifestação é a questão salarial, com a cobrança da recomposição das perdas inflacionárias, que, segundo o Sindpol, beiram os 50%. Oliveira destacou o risco inerente à profissão e a incompatibilidade dos vencimentos atuais com a segurança e a dignidade exigidas:


"Um policial civil que investiga organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC não pode ter um salário líquido de menos de R$ 4 mil por mês, porque ele precisa de morar num lugar seguro, ele precisa de colocar os filhos para estudarem numa escola segura e nós não podemos aceitar isso," declarou o presidente.
Embora a deliberação sobre uma possível paralisação ou greve estivesse inicialmente prevista para a assembleia de ontem, a categoria optou por convocar um novo encontro, em data a ser definida pelo Sindpol, para garantir maior presença de profissionais e legitimidade na votação.


"Se o governador Romeu Zema não quer nos atender, se ele não quer atender as nossas reivindicações, nós vamos, sim, fazer a paralisação, se necessário for, para que ele nos ouça, para mostrar, inclusive para a população, por que os policiais civis estão nessa condição hoje,” alertou Wemerson Oliveira.
Até o momento, o Governo de Minas Gerais não emitiu comentários sobre o movimento ou sobre a ameaça de greve.

Fonte: Jornal O Tempo

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Um grave acidente de trânsito foi registrado na noite de quinta-feira (2), por volta das 22h40, na Praça do bairro Sevilha A, em Ribeirão das Neves.
Segundo as informações de testemunhas, dois homens estavam em uma motocicleta quando o condutor perdeu o controle do veículo e colidiu violentamente contra uma placa de sinalização.

O impacto foi fatal para o motorista da moto, que morreu ainda no local. O garupa foi socorrido com vida e encaminhado às pressas para uma unidade de saúde.

Equipes do Samu, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal atenderam à ocorrência. A área foi isolada para o trabalho da perícia técnica e remoção do corpo.

O acidente chamou a atenção de moradores que estavam nas proximidades e presenciaram a cena. As causas da colisão estão sendo investigadas, mas a principal suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle da moto em alta velocidade.

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Projeto-piloto de núcleo de Justiça Restaurativa começou no dia 19/9

Desde o dia 19/9, as sextas-feiras se tornaram diferentes nos Presídios Inspetor José Martinho Drumond e Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves (MG). A data marcou o início do projeto-piloto de implementação de núcleo de Justiça Restaurativa (JR) nas unidades prisionais da Comarca, idealizado pelas juízas Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy e Fernanda Chaves Carreira Machado, com o apoio da 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e do Comitê de Justiça Restaurativa (Comjur) do TJMG.

O círculo envolveu a juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, que é diretora do Foro da Comarca de Ribeirão das Neves e titular da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri, membros do Conselho da Comunidade e facilitadores da JR.

Segundo a juíza Fernanda Machado, as motivações para o projeto foram múltiplas: além do desejo de ressocialização e de cumprir as normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre elas, o Plano Pena Justa, houve a percepção das magistradas, calcada na experiência diária com uma das maiores populações carcerárias do Estado, de que o encarceramento não é a única resposta para o crescimento e a expansão da criminalidade.

“Muitas vezes, o ingresso no Sistema Prisional possibilita o contato do indivíduo com organizações criminosas que aprofundam o envolvimento com o crime, em lugar de permitir a ressocialização. Não adianta apenas prender, é preciso pensar em alternativas que ajudem as pessoas a mudar de conduta. A Justiça Restaurativa busca a autorresponsabilidade, tendo em vista o direito da pessoa de uma restauração de vida”, argumentou a magistrada.

Incentivo à mudança de vida

Para a juíza Fernanda Machado, é fundamental destacar que o objetivo do projeto-piloto “não é, de forma alguma, a impunidade”.

“Pelo contrário, a Justiça Restaurativa busca uma responsabilização mais efetiva e profunda do que a obtida pela simples prisão. Ao confrontar o ofensor diretamente com as consequências de seus atos e ao envolvê-lo ativamente na reparação do dano, a punição se torna mais significativa e educativa. A finalidade principal é quebrar o ciclo da violência e garantir que essa responsabilização seja eficiente para evitar a reincidência, promovendo uma mudança real de comportamento e a restauração das relações sociais.”

Segundo ela, foi feita uma triagem do público-alvo para identificar os perfis mais indicados. Participaram indivíduos privados de liberdade cumprindo pena nos regimes fechado e semiaberto.

“Para garantir a eficácia do projeto, os participantes são cuidadosamente selecionados com base em critérios específicos. O foco são os detentos dos regimes fechado e semiaberto que demonstram bom comportamento, e não estão envolvidos em organizações criminosas. Além disso, damos prioridade àqueles que estão próximos de alcançar algum benefício legal, como a progressão para o regime aberto, uma saída temporária ou o livramento condicional. Essa escolha estratégica visa prepará-los para o retorno à sociedade, utilizando a metodologia como uma ferramenta fundamental para uma reintegração mais consciente e bem-sucedida.”

A magistrada detalhou o funcionamento do método utilizado no projeto, que se centra na construção e reconstrução de vínculos para conscientização do indivíduo e coibição da reincidência.

“O método da Justiça Restaurativa se baseia fundamentalmente na reconstrução de laços e na humanização do processo. Por meio de círculos de diálogo e encontros mediados, promovemos a construção de vínculos saudáveis entre o detento, sua família, a comunidade e, sempre que possível e desejável, as próprias vítimas.”

nício promissor

O objetivo desses encontros, ainda segundo a juíza Fernanda Machado, é criar um espaço seguro para que o ofensor compreenda o impacto real de suas ações, ouça as pessoas que foram afetadas e assuma uma responsabilidade ativa na reparação dos danos.

“Ao fortalecer essa rede de apoio e conscientização, buscamos mitigar os fatores que levam à reincidência. Para validar a eficácia dessa abordagem, realizaremos um rigoroso acompanhamento estatístico, medindo e comparando os índices de reincidência dos participantes do programa com os da população carcerária geral.”

Ela avaliou como bem-sucedido o encontro inaugural: “O Círculo [de Construção de Paz] deveria começar às 8h e encerrar às 12h, mas ficamos até 14h40. Precisamos interromper as atividades, porque o grupo ficou sem almoçar e, se dependesse deles, continuaria. Foi muito gratificante, ficamos muito felizes.”

Cerca de 30 facilitadores da Comarca já se dispuseram a trabalhar no projeto, em caráter voluntário, em sessões semanais que estão agendadas até março de 2026. A ideia é propiciar Círculos de Construção da Paz conduzidos por duplas, nas quais uma pessoa mais experiente possa auxiliar o facilitador com menos experiência, a fim de nivelar as competências da equipe.

Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa (JR) é um conjunto estruturado de princípios, métodos, técnicas e atividades, com foco na conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência e de suas consequências, bem como na responsabilização dos autores de agressões e na importância da reparação do dano, da recomposição do tecido social rompido pelo fato danoso e da elaboração de planejamentos futuros a partir do aprendizado coletivo.

A proposta é conduzida por facilitadores restaurativos capacitados, com a participação do ofensor e, se possível, da vítima e de outras pessoas impactadas pelo fato danoso ou de representantes da comunidade atingida pelo ocorrido.

A 3ª Vice-Presidência do TJMG é responsável pela coordenação e pelo acompanhamento dos todos os projetos de JR desenvolvidos no Estado, em conformidade com a política pública nacional instituída pela Resolução nº 225/2016, do CNJ.

As informações são do TJMG

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Pacotes para viagens para diversos destinos, como Rio de Janeiro, Cabo Frio e Caldas Novas, foram cancelados; dono foi indiciado 14 vezes por estelionato, mas continua divulgando serviços nas redes sociais.

Pelo menos 50 clientes afirmam ter sido vítimas da agência Quality Viagens, de Ribeirão das Neves, que cancelava pacotes de turismo pouco antes do embarque; os prejuízos, registrados em abril, somam dezenas de milhares de reais e levaram o dono a ser indiciado por estelionato.

Dayane Pazhavia se organizado para embarcar com os parentes rumo a Cabo Frio em 18 de abril, em um passeio acertado com a agência Quality Viagens, de Ribeirão das Neves.
Horas antes da saída, recebeu a notícia de que o passeio estava cancelado.

"No dia da viagem, que seria dia 18, a gente sairia às 9h da noite e meio dia e meia ele mandou mensagem falando que muitos passageiros tinham desistido da viagem, que não seria possível realizar e teria que remarcar", relata a dona de casa.

Mais de 50 pessoas denunciam prejuízos

O caso não foi isolado. Segundo relatos, pelo menos 50 pessoas afirmam terem sido vítimas da Quality Viagens.

Entre elas, a família de Vera Lúcia Ferreira, técnica de enfermagem, que comprou 43 pacotes para Caldas Novas (GO), com embarque em 17 de abril. O passeio também foi cancelado poucas horas antes.

"A gente sempre viaja, pelo menos uma vez no ano, e ia ser mais uma viagem, um destino que a gente nunca tinha ido, então foi muito frustrante, muito decepcionante", relembrou.

O grupo pagou quase R$ 50 mil por transporte, hospedagem e passeios.

"A mala tava pronta, tava tudo certinho, todo mundo reuniu, a família. Todo mundo fez suas economias pra fazer essa viagem e, infelizmente, a gente caiu num golpe", disse Sydmar Pinto Monteiro, comerciante.

Prejuízo também para guias e empresários
Guias e donos de ônibus também relatam terem sido enganados pela agência, que, segundo as vítimas, vendia parte dos assentos, mas não repassava o dinheiro às empresas.

"A família tinha chegado pra embarcar e, pra evitar o constrangimento, a guia que contratou o ônibus admitiu que essa família viajasse sem o pagamento da agência Quality Viagens e ela mesma absorveu todo o prejuízo", contou Saent Clair Souza Pinto, empresário.

Indiciado 14 vezes por estelionato

A Polícia Civil abriu inquérito e indiciou o responsável 14 vezes por estelionato. Mesmo assim, ele continua divulgando serviços da Quality Viagens nas redes sociais.
Após denúncia feita pela TV Globo, publicou nota alegando que a empresa cumpre os prazos do Código de Defesa do Consumidor e acusando clientes de calúnia e difamação.
Advogadas das famílias contestam a versão e afirmam que, mesmo após quatro meses, ninguém foi ressarcido.

"Dificilmente terá reparação do dano material, mas tem outras formas para ser punido, na fase de execução, e a gente acredita nessas sanções", explicou a advogada Emerenciana Figueiredo.

Reincidência no mesmo golpe
A contadora Sandra Rodrigues, de Belo Horizonte, também relata ter perdido cerca de R$ 3,5 mil em pacotes para Caldas Novas. Para ela, o comportamento do suspeito segue sempre o mesmo padrão.

"O modus operandi dele é o mesmo. As desculpas são as mesmas, é uma pessoa que tem muita lábia. Hoje a gente percebe como a gente cai no golpe fácil. 'Vou te passar pro setor financeiro', 'pro setor de compras', e era ele se passando por outra pessoa", afirmou.

"NOTA DE ESCLARECIMENTO E DIREITO DE RESPOSTA

Em atenção às recentes publicações que citam o nome da Quality Viagens BH, vimos, por meio desta, apresentar nosso posicionamento oficial, exercendo o nosso direito de resposta, previsto no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal, e no art. 2º da Lei nº 13.188/2015.

1. Caso da família de 39 pessoas – viagem para Caldas Novas
Todas as viagens realizadas pela empresa são formalizadas mediante contrato. No caso específico, a viagem foi devidamente contratada e organizada. Por circunstâncias externas, houve o cancelamento, situação que foi comunicada em tempo oportuno, inclusive por meio de nota pública. Os reembolsos foram documentados e cumpridos dentro dos prazos estabelecidos, restando apenas valores pagos em espécie que ainda estão em processo de quitação. Ressaltamos que, antes mesmo do fim do prazo contratual, alguns clientes realizaram contestações junto às operadoras de cartão de crédito, obtendo ressarcimento imediato.
Desde então, nossa equipe e a direção da empresa vêm sofrendo ataques, ameaças e difamações em redes sociais, sendo todos devidamente registrados para fins de responsabilização judicial. O caso já tramita no Fórum de Ribeirão das Neves, tratando-se de desacordo comercial, e não de crime, uma vez que a empresa permanece ativa, operante e cumprindo suas obrigações contratuais.

2. Caso da parceria de divulgação com a cantora mirim Emilly Laura
A relação estabelecida foi de parceria de divulgação (permuta), sem qualquer venda de pacotes turísticos à família. Foram disponibilizados dois pacotes em caráter de permuta e, posteriormente, adquirido mais um pacote de forma regular, mediante cartão de crédito. Após o cancelamento, além do reembolso, foi disponibilizado valor referente à permuta de R$ 3.000,00, dos quais R$ 1.400,00 já foram pagos, restando o saldo de R$ 1.600,00 a ser quitado conforme combinado.
Antes mesmo da conclusão dos pagamentos, vídeos e publicações foram divulgados em redes sociais, com acusações infundadas que impactaram a imagem da empresa. A direção e seus representantes vêm sendo alvo de deboches, intimidações e exigências indevidas, tudo devidamente registrado, razão pela qual já estão sendo adotadas as medidas judiciais cabíveis.

3. Caso da contratante Sandra Rodrigues
A cliente já viajou conosco em três ocasiões anteriores. No contrato atual, existe um valor referente a permuta de serviços contábeis ainda não prestados. O valor pago por cartão já foi estornado mediante contestação, restando apenas um pequeno saldo a vencer em 14/09/2025, conforme registrado em sistema e em conversas arquivadas.

4. Caso da empresa Urbana Turismo
Esclarecemos que não possuímos qualquer contrato direto com a empresa Urbana Turismo. Em julho de 2025, contratamos pacotes por meio da operadora Marta Helena Viagens e Turismo, a quem realizamos pagamento no valor de R$ 7.112,00, via Pix, diretamente para a empresa de transporte indicada. No momento do embarque, por divergências e instabilidades, a parceira responsável pelo fretamento recusou-se a transportar os clientes. Situação esta que foi prontamente registrada junto à autoridade policial. Reforçamos que nunca mantivemos contrato com a empresa Urbana Turismo.

Considerações finais
A Quality Viagens BH reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e o respeito a todos os clientes. Todos os casos citados são de natureza contratual e comercial, e jamais houve intenção ou prática de golpe por parte da empresa. Ressaltamos que possuímos registros documentais, conversas, comprovantes, áudios e vídeos que comprovam nossa versão.

Diante dos impactos negativos à nossa imagem, solicitamos a devida retratação pública e a garantia de nosso direito de fala em entrevista, a fim de restabelecer a verdade dos fatos.

Atenciosamente,
Quality Viagens BH"

As informação são do G1

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Com aulas práticas e certificação, detentos saem da unidade prisional qualificados para ingressar no mercado de trabalho formal como produtores de mel.

O Presídio José Abranches Gonçalves, em Ribeirão das Neves, deu mais um passo em sua estratégia de ressocialização de detentos por meio do trabalho, do contato com a natureza e de práticas sustentáveis. A unidade iniciou nesta semana o segundo módulo de seu projeto de agroecologia, desta vez dedicado ao cultivo de abelhas nativas sem ferrão: a meliponicultura.

Em parceria com o Conselho da Comunidade de Ribeirão das Neves, o projeto terá um ano de duração, dividido em quatro módulos. O módulo atual, que é o segundo, foi iniciado na terça-feira (2/9) e terá três meses de duração, com foco em ensinar os fundamentos da agricultura sustentável por meio do cultivo de abelhas sem ferrão.

As aulas, realizadas às terças-feiras dentro da própria unidade prisional, mesclam teoria e prática. Elas são ministradas pelo agroecólogo Bernardo Serqueira, do Conselho da Comunidade, e contam atualmente com a participação de nove custodiados.

Para o diretor-geral da unidade prisional, Luiz Henrique Rosa, a iniciativa representa muito mais que um aprendizado técnico. “É uma importante oportunidade de ressocialização, de contato com a natureza e de prática sustentável”, avalia.

Produção

Durante o módulo atual, o aprendizado será aplicado de forma prática, possibilitando a produção de mel e outros derivados pelos detentos que participam da atividade. As produções realizadas ao longo do projeto serão destinadas a instituições filantrópicas, parceiras da unidade prisional.

Próximos módulos

O projeto é composto por quatro módulos. O primeiro, já concluído, abordou os princípios básicos da agroecologia, o cultivo de hortas em sistema agroflorestal e a implantação de linhas e mudas. Com a finalização do segundo módulo (o atual), terá início o terceiro, dedicado à agricultura sintrópica e seus cinco pilares: alta densidade, alta biodiversidade, cobertura do solo com matéria orgânica, sucessão natural e estratificação. No quarto e último módulo, os participantes serão desafiados a projetar e desenvolver sua própria unidade agroflorestal.

O diretor regional da 2ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), Renato Rabelo, cuja sede fica em Ribeirão das Neves, reforça que iniciativas como essa são uma prioridade na unidade. “O trabalho dos custodiados é fundamental para consolidar a ressocialização. Ele oferece qualificação profissional e amplia significativamente as chances de geração de renda após o cumprimento da pena”, afirma.

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Mesmo sendo o segundo estado com mais casos de feminicídio no Brasil, Minas Gerais ainda não aderiu ao Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, lançado há mais de dois anos pelo Governo Federal. A ausência da assinatura impede o repasse de recursos federais para ações de combate à violência de gênero, afetando diretamente cidades como Ribeirão das Neves.

Em 2024, o estado registrou 133 feminicídios, segundo dados do Mapa da Violência do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ribeirão das Neves, com alto índice de vulnerabilidade social e desafios históricos na proteção das mulheres, está entre os municípios que mais necessitam de investimento em políticas públicas integradas e eficazes.

De acordo com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, o pacto garante recursos para projetos de enfrentamento à violência, como a construção da Casa da Mulher Brasileira, em Belo Horizonte. A unidade, prevista para ser inaugurada em 2026, oferecerá serviços integrados como delegacia especializada, juizado, Defensoria Pública, atendimento psicossocial e alojamento temporário.

A não adesão ao pacto dificulta a replicação de iniciativas como essa em cidades periféricas da Região Metropolitana, como Neves, que carecem de estruturas específicas para acolhimento e proteção às vítimas.

Em nota, o Governo de Minas afirmou que o processo de adesão ao pacto “está em fase de análise”. Enquanto isso, mulheres seguem desassistidas, e o enfrentamento à violência de gênero continua sendo um desafio local e estadual.

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