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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

  • Assistente virtual ‘Frida’ ajuda nas denúncias de violência doméstica em Minas Gerais


    O objetivo é facilitar a comunicação das vítimas com a polícia, tornando mais fácil a denúncia

    A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou o lançamento de uma assistente virtual para auxiliar nas denúncias de casos de violência doméstica e familiar. Chamada Frida, ela pode ser acionada em Ribeirão das Neves pelo número (31) 97595-2333. O serviço é gratuito e disponível 24 horas por dia. 50 cidades já operam o sistema.
    O objetivo da assistente virtual é facilitar a comunicação das vítimas com a polícia, tornando mais fácil a denúncia. A conversa é feita de forma automática com o robô, com mensagens pré-programadas de acolhimento, esclarecimento de dúvidas (inclusive sobre a Lei Maria da Penha), direcionamento e avaliação de risco. Nele também é possível agendar comparecimento na delegacia, exame de corpo de delito e agendamento de requerimento de medidas protetivas.

    Fonte: Mídia ninja

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  • Homem mata mulher a facadas e fere o atual namorado dela


    O corpo de Joanete Aparecida de Freitas Godinho, de 43 anos, vítima de feminicídio, foi velada e enterrada nesta segunda-feira (17) no Cemitério Porto Seguro, em Ribeirão das Neves.
    A mulher foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, Adélio Mário da Costa, preso em flagrante no domingo (16).
    O crime ocorreu dois anos após o fim do relacionamento do casal, que dividia o mesmo lote residencial no bairro Santa Margarida, em Justinópolis.
    De acordo com familiares, Joanete mantinha um novo relacionamento. O atual parceiro, identificado como Charles, também foi atingido pelas facadas e permanece internado em estado grave.
    Testemunhas relataram que Adélio invadiu a residência da ex-companheira, atacando-a de forma brutal. A motivação do crime seria ciúme, segundo informações preliminares da investigação.
    A prisão do suspeito foi realizada pela Polícia Militar no local do crime. Adélio, que não reagiu à abordagem, foi encaminhado à delegacia e deve responder por feminicídio e tentativa de homicídio.
    Autoridades reforçam que o caso reforça a urgência de políticas de combate à violência doméstica, já que o agressor e a vítima continuavam a conviver no mesmo espaço, mesmo após a separação.
    O velório da vítima tem sido marcado por comoção na comunidade local. Amigos e parentes destacaram o perfil dedicado de Joanete, mãe de dois filhos, que trabalhava como auxiliar de serviços gerais.
    "Ela merecia viver em paz. Ninguém imaginava que a violência chegaria a esse ponto", lamentou uma vizinha.

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  • Influenciadora nevense, Laura Sabino expõe caso de tentativa de homicídio


    A influenciadora Laura Sabino, que cresceu em Ribeirão das Neves, relatou recentemente a tentativa de feminicídio que sofreu.
    Sabino era uma das apoiadoras do projeto Ocupa Curumim em Justinópolis e atualmente é apoiadora do Projeto Cursinho Popular de Neves.
    Com quase 1 milhão de seguidores nas redes sociais, Laura Sabino tem 25 anos, a estudante de História produz conteúdo desde 2019.
    Ela só resolveu falar sobre o episódio agora, quase três meses depois da tentativa de feminicídio, após receber mensagens perturbadoras nas redes sociais.
    Na manhã de 14 de março, uma sexta-feira, a influenciadora estudava em seu quarto, em Belo Horizonte (MG), quando sofreu uma tentativa de assassinato.
    Nos 20 minutos seguintes, Sabino seria atingida com pelo menos nove golpes de faca desferidos pelo próprio irmão, que ainda tentou queimá-la viva. As facadas perfuraram seu abdômen, braços e ombros.
    Segundo Sabino, por volta das 10h, ele pulou o muro e pegou na cozinha duas facas de serra. Se encaminhou ao quarto de Sabino e imediatamente começou a golpeá-la.
    Entre luta física e desmaios, a influenciadora sentiu algo gelado em sua perna e um cheiro forte. Nesse momento, ela percebeu que ele tinha jogado álcool gel em seu corpo e estava tentando a matar queimada.
    “Nessa hora saí correndo, consegui pegar o celular e corri”, conta ela.
    O autor foi preso em flagrante, que depois foi convertida em prisão preventiva. Hoje ele segue preso em Belo Horizonte, enquanto aguarda julgamento.
    Documentos obtidos pela Agência Pública revelam que nem mesmo os cinco boletins de ocorrência, a inclusão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e uma medida protetiva concedida cinco dias antes do ataque foram suficientes para livrar a influenciadora da agressão que quase a levou à morte.
    De acordo com ela, dois dias antes do ataque, um influenciador com milhares de seguidores publicou uma fake news sobre Sabino, em que a associava a drogas e a acusava de maltratar funcionários de um prédio na Zona Sul de Belo Horizonte (onde ela nunca morou). Ela desmentiu e anunciou medidas judiciais contra o autor do post, mas ainda assim, a mentira se espalhou como rastilho de pólvora.
    Nas 48 horas seguintes, a influenciadora recebeu uma montanha de mensagens de ódio e sofreu a tentativa de assassinato.
    Sabino afirma ter registrado três boletins de ocorrência relatando as ameaças, mas nada aconteceu. Com medo de os ataques ultrapassarem o ambiente virtual e ameaçarem a sua integridade física, ela decidiu sair de casa e passou a alternar hospedagens em casas de parentes e amigos. Foi neste contexto que Sabino passou a também ser constrangida e ameaçada pelo irmão, cujo nome não será divulgado à pedido da família.
    Áudios e mensagens a que a reportagem da Agência Pública teve acesso mostram que ele ligava para a irmã várias vezes por dia, a chamava de “vagabunda” e outras palavras de baixo calão, dizia que iria para casa dela pegar “tudo o que tinha dentro” e fazia ameaças com tom violento.
    Nos meses anteriores ao crime, Sabino e seu pai procuraram formas de lidar com a situação. Eles pagavam por tratamento especializado para o irmão, mas perceberam que o seu quadro de saúde mental se deteriorava. Pediram ajuda a unidades de saúde que pudessem oferecer internação, mas não encontraram vaga pelo sistema público e os preços de clínicas particulares passavam das dezenas de milhares de reais, o que é incompatível com o orçamento da família.
    No boletim de ocorrência registrado no dia do crime, o agressor disse a sua versão. “Segundo o autor, ele pulou a janela e foi para matá-la e posteriormente cometer autoextermínio, utilizando álcool e fogo. Ele alega que queria fazer isso para atingir o pai e deixá-lo com remorso”, diz o documento.
    A Agência Pública tentou contato com a defesa do irmão de Sabino mas, segundo a Defensoria Pública de Minas Gerais, ainda não houve designação de um defensor para o caso.
    A influenciadora Laura Sabino conta sobre sua história de vida e vivência em Ribeirão das Neves no último vídeo publicado no seu canal oficial do Youtube: “Quem é Laura Sabino”: https://www.youtube.com/watch?v=FjlRpXD7Eq0&t=268s

    Com informações do Portal Agência Pública.

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