A Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves, inaugurou, nesta quinta-feira, quinta-feira (23), a nova sede da Guarda Municipal , que fica dentro do Parque Ecológico, área central de Neves.
Durante a solenidade de inauguração da sede, o prefeito Walace Ventura deu posse aos 45 novos guardas municipais, já estão à disposição para o trabalho.
Os novos guardas iniciaram os trabalhos já na nova sede, que tem 6 cômodos e dois banheiros, sendo um espaço físico confortável e adequado para alojar a guarda municipal e também a Defesa Civil Municipal. Para funcionar de forma eficiente haverá sempre na sede dois guardas por plantão, que farão um monitoramento de 24 horas, em regime de troca.
Segundo o prefeito Walace Ventura, a nova sede significa economia para o município, pois a Prefeitura não terá que arcar com aluguel de casa para abrigar a guarda. Além disso, o parque terá monitoramento constante, o que dará mais segurança aos frequentadores e também ao patrimônio. “ A guarda municipal exerce um serviço importante ao prestar assistência aos espaços públicos, dando segurança aos funcionários e ao público. A nova sede é o espaço onde a guarda terá mais tranquilidade para planejar as ações relevantes que vem prestando junto à população de Ribeirão das Neves ,” explica.
Além da assistência ao parque, a guarda municipal presta serviço nas UBRs (Unidades Básicas de Referência), Policlínicas, UPA, hospital São Judas Tadeu e também em algumas repartições públicas. Também faz patrulhamento, principalmente à noite, em escolas públicas.
PMRN
Acompanhado de oficiais e familiares, o comandante do 40º BPM, Tenente-Coronel Luiz Carlos Godinho, recebeu nesta terça-feira (21), o título Cidadão Honorário do Município de Ribeirão das Neves. A solenidade foi realizada no Clube Minas Gerais, em Justinópolis.
A condecoração, segundo coordenadores da comenda, é reflexo das ações do comando voltadas para o combate da criminalidade e da violência em Ribeirão das Neves. Foi destacado, ainda, que Ten-Cel Godinho é profundo conhecedor dos anseios da comunidade nevense, uma vez que ele e sua família moram naquela região.
O título Cidadão Honorário, conforme o homenageado, “não é apenas meu mas também de toda a família do 40° Batalhão de Polícia Militar, que não deixa de envidar esforços para a construção e consolidação da paz no município”.
AF
Quatro municípios de Minas Gerais – todos na região metropolitana de Belo Horizonte – estão no ranking brasileiro de assassinatos de jovens de 12 a 18 anos. A tabela, elaborada pelo Programa de Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens, calculou o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) das cidades com mais de 200 mil habitantes. O indicador mostra o risco de uma pessoa dessa faixa etária ser vítima desse tipo de ocorrência para cada grupo de mil moradores. Ribeirão das Neves, com taxa anual de 5,6 mortes para cada universo de mil habitantes, ocupa a 13º posição. Belo Horizonte, que completará 113 anos no próximo domingo, aparece no 15% lugar com o mesmo indicador, mas está duas posições atrás em razão de ter uma população bem maior.
Betim, cuja taxa foi de 5,4, surge na 16º colocação, seguida de Contagem, na 19ª, com 5,3 mortes para cada mil moradores. Foz do Iguaçu (PR) é a primeira: 11,8 vidas ceifadas (veja quadro). O Programa de Redução da Violência Letal contra Adolescentes e Jovens é resultado de parcerias entre a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, do Fundo das Nacões Unidas para a Infância (Unicef), do Observatório de Favelas e do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A elaboração leva em conta várias fontes de dados, como os do Ministério da Saúde, e se refere ao ano de 2007. O estudo projetou ainda a quantidade de jovens que devem ser assassinados em todo o país, entre 2007 e 2013, caso nada seja feito até lá. A estimativa é de que cerca de 33 mil vidas sejam perdidas neste intervalo.
“Esse valor nos mostra a intensidade e gravidade deste fenômeno no Brasil, principalmente se considerarmos que o homicídio contra adolescentes deveria ser algo extremamente raro em qualquer sociedade”, sinaliza o relatório do Programa. A pesquisa concluiu que seis em cada sete homicídios são causados por disparo de arma de fogo. Não é difícil concluir que o tráfico de drogas está por trás da esmagadora parcela de ocorrências. Tampouco que a maioria dos homicídios ocorre em áreas carentes e em via pública.
Na quarta-feira, por exemplo, militares do 39º Batalhão compareceram ao Beco Sossego, no Bairro Alvorada, em Contagem, onde um rapaz de 18 anos foi alvo de vários disparos de calibre 38. Outro dado que precisa ser levado em conta diz respeito ao sexo e raça das vítimas: a possibilidade de um adolescente masculino fazer parte da estatística é 12 vezes maior do que a do sexo oposto e quase quatro vezes maior para negros.
Todas as pilhas utilizadas pelos detentos de Minas Gerais terão, a partir do dia 14 de dezembro, um destino certo. Serão distribuídos nas unidades prisionais recipientes feitos de garrafas pet, próprios para o recolhimento de pilhas para serem encaminhadas a locais que fazem o descarte adequado. Os papa-pets estão sendo produzidos por detentos do Presídio Inspetor José Martinho Drumond (PRIJMD), em Ribeirão das Neves, e serão repassados aos diretores prisionais na próxima reunião de Gestão do Sistema Penitenciário (Gespen), no dia 14 de dezembro. A princípio, serão produzidos 300 papa-pets, cuja distribuição impedirá o descarte incorreto das pilhas, que contaminam o meio ambiente e oferecem riscos à saúde.
A ideia do projeto partiu de uma ação parecida realizada pelo 21º Grupo de Escoteiros Mangabeiras que, junto a representantes da União Brasileira dos Escoteiros, estará presente à reunião do Gespen para explicar a importância da reciclagem e do descarte correto de materiais. De acordo com a gestora ambiental e funcionária da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), Fabiana Mendes, que está à frente do projeto, a iniciativa busca adotar medidas que minimizem o impacto dos resíduos gerados pelas unidades nos próprios municípios. “Ainda será definida a logística do projeto que provavelmente irá funcionar como acontece atualmente com as lâminas de barbear: novas pilhas só serão fornecidas mediante a devolução das antigas, garantindo que o descarte seja feito da forma correta”, explica.
Apenas no PRIJMD entram, em média, quatro pilhas por preso por semana. Wesley Ribeiro, de 33 anos, é um dos detentos que irá fabricar os papa-pets. Antes de ser preso, ele trabalhava com reciclagem em uma fábrica de plásticos e acredita que o projeto vai ter boa adesão dos detentos. “É um jeito de se reeducar na sociedade, de gerar um projeto para o futuro, para meus filhos e meus netos”, afirma. Ele tem várias outras ideias de projetos que podem ser implementados na unidade prisional. “Com as embalagens de leite dá para fazer sacolas ou sacos de lixo. Os marmitex podem ser prensados - assim o espaço vai diminuir -, limpos e armazenados para vender. A quantidade de lixo vai ser a menor possível”, ensina. O entusiasmo do detento não tem sido em vão. A diretoria da unidade está atenta às possibilidades de redução de resíduos e adoção de posturas mais sustentáveis. Na próxima semana será feita, em parceria com o programa Ambientação, uma pesagem dos resíduos gerados pelo presídio, para saber a quantidade de lixo produzida e analisar a melhor forma de reaproveitamento e reciclagem dos materiais.
Agência Minas
Retroescavadeiras e caminhões trabalham na terraplanagem e montagem do canteiro de obras do primeiro complexo penitenciário do país implantado no modelo de Parceria Público-Privada (PPP). A obra está sendo realizada em Ribeirão das Neves e garantirá 3.040 novas vagas ao sistema prisional mineiro. A previsão de entrega das três primeiras unidades prisionais, com total de 1.824 vagas, é no final de 2011. A segunda entrega, de mais duas unidades e total de 1.216 vagas, será no final de 2012, finalizando a construção do complexo.
Cerca de 70 pessoas entre engenheiros, topógrafos, técnicos de laboratórios, operadores de máquinas e administrativos trabalham nesta primeira etapa. Mas a previsão é de que, quando todas as unidades estiverem operando, estejam direta e indiretamente envolvidas no empreendimento cerca de 700 pessoas.
O contrato para início da construção do complexo penitenciário foi assinado em junho de 2009 pelo então governador Aécio Neves e pelo ex-secretário de Estado de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, com o consórcio Gestores Prisionais Associados (GPA), vencedor da licitação.
O modelo PPP prevê a introdução de tecnologias e níveis de prestação de serviço considerados de ponta no setor prisional. Itens como controle eletrônico de todas as funções da unidade prisional (incluindo o comando de celas, portas, água, luz), comando de voz à distância e escaneamento corporal (“body scan”) estarão presentes em todas as unidades do Complexo.
O consórcio GPA é formado por cinco empresas: CCI - Construções S/A, Construtora Augusto Velloso S/A, Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços, N.F Motta Construções e Comércio e o Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP). “Nossa participação na licitação se deu em função da política de ressocialização que hoje é executada em Minas Gerais e do bom entendimento entre o Governo e o GPA. Existe realmente uma parceria neste processo”, destacou o presidente do consórcio, Marcos Pacheco de Medeiros.
Investimentos
Os investimentos previstos para as obras giram em torno de R$ 160 milhões, em princípio pagos pelo consórcio. Durante 25 anos, o grupo parceiro será responsável pela gestão e manutenção do complexo e pelos serviços assistenciais exigidos pelo Estado como atividades de reintegração social.
O repasse de verbas do Governo se dará a partir da disponibilização de vagas e está condicionado ao cumprimento de metas previamente estabelecidas, como execução de projetos de educação de qualidade, frequência de presos trabalhando e estudando, boa alimentação, higiene e cuidados com a saúde. Em caso de ocorrência de fugas e rebeliões, o valor a ser pago pelo Estado ao consórcio sofrerá desconto proporcional, previsto no contrato.
Descrição
O complexo terá cinco unidades prisionais com 608 vagas, cada uma, e abrigará sentenciados do sexo masculino que cumprem pena nos regimes fechado e semiaberto, além de prédio central onde funcionará a administração, cozinha, lavanderia industrial e almoxarifado. A gestão da segurança externa e das muralhas, bem como a escolta dos sentenciados, continuará sob a responsabilidade do Estado. Além disso, em qualquer situação de crise, confronto ou rebelião, caberá ao Estado a imediata intervenção. Em cada unidade, haverá um diretor público de segurança e mais um diretor público geral do complexo, atuando em parceria com gestores contratados pelo setor privado.
Quando o Complexo entrar em funcionamento, será criado um Conselho Consultivo formado por representantes da Ouvidoria Geral do Estado (OGE), da Defensoria Pública, do Conselho Penitenciário do Estado de Minas Gerais, do Conselho de Criminologia e Política Criminal, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, da Seds e do contratado. O objetivo é garantir transparência à gestão das unidades do complexo e dos direitos dos sentenciados.
Além da criação de novas vagas no sistema prisional, o modelo PPP objetiva a ressocialização do interno. GPA e Seds pretendem, com o desenvolvimento de atividades diferenciadas, criar um ambiente adequado à reintegração dos presos à sociedade. Os detentos terão atividades educativas, artísticas e culturais, além de cursos profissionalizantes. Os que cumprirem pena em regime semiaberto terão oportunidades de empregos fora da prisão. Também será oferecida assistência profissional aos sentenciados em parceria com empresas locais.
Agência Minas
Um agente penitenciário foi preso na noite desta terça-feira (26) após uma denúncia de facilitação de fuga de presos da Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves. De acordo com a Polícia Militar, três presos teriam entrada e saída liberada do presídio em troca de proteção a um sobrinho do agente. O familiar do agente está preso no Centro de Remanejamento de Segurança Prisional (Ceresp) Gameleira, na capital, e estaria sofrendo ameaças, segundo a PM.
Ainda segundo a polícia, uma ligação anônima na noite desta terça-feira (26) revelou o esquema. Dois dos presidiários que teriam entrada e saída facilitada voltaram para o presídio, mas um deles está foragido, de acordo com a PM.
A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) informou nesta quarta-feira (27), por meio de nota, que o agente vai ser conduzido ao Ceresp de Contagem. Ainda segundo a secretaria, ele foi autuado em flagrante na 10ª Delegacia de Polícia de Ribeirão das Neves, na Grande BH.
De acordo com a Suapi, 16 agentes – 14 suspeitos e duas testemunhas – prestam depoimento na mesma delegacia. Também vão ser ouvidos os dois detentos que retornaram à cadeia. Conforme a nota, os agentes estariam registrando o retorno de três presos do regime semiaberto, com autorização de saída para trabalho externo, quando, na verdade, eles não voltavam à penitenciária.
Globo Minas
Com o objetivo de treinar os agentes de defesa civil e representantes de órgãos estaduais e municipais, para atuarem no gerenciamento de riscos de desastres, a Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec/MG), realiza nesta quinta (28) e sexta-feira (29), no Palácio dos Despachos, em Belo Horizonte, a Oficina de Capacitação em Comunicação de Riscos e Desastres. São esperados cerca de 50 participantes de todo o Estado.
Durante a realização da oficina será realizada uma pesquisa nos veículos de comunicação locais sobre comunicação e percepção de riscos de desastres, com o objetivo de subsidiar programas, ações e atividades de defesa civil nesta área.
No evento será apresentado também o mapa de incidência de desastres no Estado, no período de 2007 a 2010, com informações quantitativas e ilustrativas. Nesta sexta feira (29), será apresentado o painel “Gerenciamento de Riscos de Desastres” e “Comunicação de Riscos”.
Além de Ribeirão das Neves, participaração da oficina Belo Horizonte, Bocaiúva, Bonfinópolis de Minas, Caeté, Carlos Chagas, Congonhas, Contagem, Itabirito, Itambacuri, Juiz de Fora, Lagoa Santa, Matipó, Nova Lima, Ouro Preto, Pintópolis, Ponte Nova, São João del-Rei, São Lourenço e Teófilo Otoni.
Agência Minas
A Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte realizou nesta quinta-feira (20), palestra sobre Criminalidade na RMBH, apresentada pelos pesquisadores Eduardo Cerqueira Batitucci e Marcus Vinícius Gonçalves da Cruz, do Núcleo de Estudos em Segurança Pública da Fundação João Pinheiro (FJP). Segundo o presidente da Agência, José Osvaldo Lasmar, o objetivo do encontro foi mostrar os últimos indicadores de criminalidade na RMBH, discutindo com prefeitos e gestores municipais em segurança pública para medidas de políticas públicas a serem adotadas nos municípios”.
O secretário de estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Sebastião Navarro e o chefe da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, delegado Marco Antônio Monteiro, participaram também da abertura do evento, que contou com a presença de delegados da Polícia Civil de Belo Horizonte, Contagem, Nova Lima, Betim, Santa Luzia e Sabará, representantes do Corpo de Bombeiros, das Guardas Municipais de Betim, Sabará, Contagem e Ribeirão das Neves, das Secretarias de Estado de Defesa Social (Seds), Desenvolvimento Social (Sedese) e de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) e gestores em segurança pública da RMBH.
Lasmar explicou que o encontro foi um dos muitos que a Agência está promovendo no âmbito de seu projeto “Indicadores Metropolitanos”, que vai organizar estatísticas em um banco de dados único e de fácil acesso a todos os cidadãos”. Ele acrescentou que “há muitas informações estatísticas na RMBH, mas espalhadas, o que dificulta o acesso a elas e pretendemos com nosso projeto de indicadores metropolitanos reunir também informações sobre desemprego, comércio, desenvolvimento humano, meio ambiente, criminalidade e outros, em parceria com instituições públicas e privadas”.
O secretário Sebastião Navarro disse que tem uma preocupação particular com a questão das drogas, que acabam levando à criminalidade e por isso a Sedru dá total apoio à iniciativa da Agência de criar um banco de dados com os principais indicadores metropolitanos. De acordo com Navarro, “a melhoria nos índices de segurança é essencial para a qualidade de vida da população e vai ao encontro dos objetivos do governo estadual, que é de transformar Minas Gerais no melhor Estado para se viver”.
O Chefe da Polícia Civil, delegado Marco Antônio Monteiro destacou a importância da parceria entre as instituições para subsidiar os órgãos de segurança pública no combate à criminalidade, especialmente na Região Metropolitana. Afirmou que a Polícia Civil tem atuado com rigor no combate à violência na RMBH, utilizando todas as ferramentas possíveis, inclusive os dados estatísticos, que podem ser usados nas políticas públicas para melhoria da segurança. “O combate à criminalidade é uma atribuição específica da polícia, mas eu digo sempre que a população também é responsável pela efetividade dessas ações e uma maneira simples de ajudar é usar o Disque Denúncia”, disse Monteiro. Ele informou que o número é o 181, a ligação é de graça e pode ser feita até de um telefone público.
Criminalidade em queda na RMBH
De acordo com os pesquisadores da FJP, na RMBH, na comparação entre 2009 com 2008, houve diminuição de 16% nos crimes violentos, de 10,5% na taxa de assassinato e de 16,6% nos crimes contra o patrimônio. Na capital, o crime violento caiu 15,1%, a taxa de homicídio 12,6% e crimes contra o patrimônio, 15,4%. Em Betim, os crimes caíram 15,4%, em Contagem 22,5% e em Ribeirão das Neves 13,9%.
A média mensal de assassinatos em BH para cada grupo de 100 mil habitantes passou de 2,76 casos em 2008 para 2,41 em 2009. Na região metropolitana, o índice passou de 2,97 ocorrências para 2,6 no mesmo período. Betim teve redução expressiva de 19,3% na taxa média mensal de homicídios. As mortes em Contagem diminuíram 20%, passando de 3,03 ocorrências para 2,42 para cada grupo de 100 mil pessoas.
Pesquisa revela também redução nos roubos e crimes contra o patrimônio
Uma nova forma de identificação vai garantir maior agilidade e segurança no processo de visitação aos presos custodiados pelo Estado. Em breve, todas as unidades de Minas Gerais, vão contar com o sistema de identificação biométrica dos visitantes. Na segunda semana em fase de teste, o novo modelo já está em funcionamento no Presídio Feminino José Abranches Gonçalves, em Ribeirão das Neves, e no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) de Contagem.
Anteriormente, o registro dos visitantes era feito somente por meio do documento de identidade. Entretanto, não havia como certificar se a pessoa que havia entrado era a mesma que estava saindo. De acordo com o diretor de Gestão da Informação Prisional, Eduardo Henrique de Almeida de Oliveira, já houve casos em que o visitante ficou na unidade e um preso saiu em seu lugar.
Com a identificação biométrica, os riscos de que situações como essa aconteçam são quase inexistentes. Os visitantes fazem um registro em que armazena, por meio de um programa de computador, a sua impressão digital e a sua fotografia. A cada visita, a pessoa é identificada biometricamente e é emitida uma etiqueta, que deverá ser usada durante todo o período de permanência. Na saída, confere-se novamente a impressão digital, garantindo a maior segurança.
Além do controle mais rígido, o equipamento garante agilidade no processo de entrada dos visitantes. A estimativa é que seja gasto menos de um minuto para identificar cada pessoa. “Em um primeiro momento, a entrada será um pouco mais demorada porque a digital de cada visitante precisará ser gravada. Depois disso, o novo sistema tornará a identificação mais ágil e prática”, ponderou Eduardo Oliveira em entrevista à Agência Minas.
O projeto começou a ser desenvolvido no fim de 2008 e contou com a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) para a criação do sistema operacional que vai gerenciar todo o processo de identificação. O equipamento é simples, mas garante grandes benefícios. Ele é composto por uma webcam, uma impressora e um identificador biométrico. Para manuseá-lo, os coordenadores de Infopen e agentes que atuam nas portarias receberão o treinamento adequado.
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