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Economia

Uma iniciativa idealizada por um grupo de moradores que busca incentivar uma Ribeirão das Neves mais inovadora e fomentar o empreendedorismo de alto impacto no município acaba de ser concebida: essa é a "Smart Neves".

Composta por pessoas que acreditam no poder da inovação e do empreendedorismo como ferramentas de transformação regional com vista a uma Ribeirão das Neves melhor, sem fins lucrativos, independente e apartidária. Os objetivos são embasados na criação da cultura inovativa e empreendedora no município, a fim de incentivar um terreno que venha se tornar fértil para o surgimento de novos empreendimentos conhecidos como startups.

O grupo, porém, reconhece a importância dos empreendedores tradicionais. Logo, a ideia é buscar, por meio de conceitos e práticas da inovação, contribuir para o autodesenvolvimento, impulsionando os negócios já existente.

A "Smart Neves" é composta pelos colegas Filipe Queiroga, Karina Romano e Michael Soares, que trabalham juntos na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais justamente nas pautas de inovação, ciência e tecnologia, e estenderam o convite ao professor Paulo Tomaz, do IFMG.

Mas como se fomentar um ecossistema de inovação e empreendedorismo de alto impacto em uma região periférica como Ribeirão das Neves? De acordo com Michael Soares, "o principal ponto a ser abordado é conhecer realmente o ecossistema local, entender as fraquezas e potencialidades da região, somados a estratégias de fomento à cultura da inovação e desenvolvimento gradual de suas estruturas", afirma.

Sendo assim, a ideia inicial é de se realizar um diagnóstico do ecossistema local para agir de forma mais assertiva e seguindo esta linha, mapear, analisar e diagnosticar é fundamental para se conhecer os atores presentes e produzir as estratégias necessárias de forma mais assertiva.

Neste sentido, a "Smart Neves" iniciou uma construção de uma rede sólida e eficiente com diferentes atores do município, uma vez que o sucesso de qualquer empreendimento é mais garantido quando unimos nossas forças, principalmente quando se trata do fomento à inovação e empreendedorismo as parcerias são peça fundamental na construção de um ecossistema que gera resultados efetivos.

Para o professor Paulo Tomaz, "a premissa da organização sistêmica é que o todo é maior que a soma das partes, ou seja, as empresas trabalhando em conjunto de forma organizada e sinérgica alcançam melhores resultados que se estivessem agindo isoladamente. Essa mesma premissa é válida para a perspectiva de sistemas e ecossistemas de inovação e empreendedorismo. Por isso destaca-se a importância de instituições que fomente a integração entre os diversos atores: empresários, talentos, pesquisadores, representante do poder públicos, lideranças sociais, dentre outros", comenta.

Ações

Algumas estratégias ainda incipientes vêm sendo inicialmente desenvolvidas paralelamente à construção do objetivo central que é o mapeamento pela "Smart Neves". Como algumas parcerias que trazem benefícios com acesso a cursos de capacitação e acesso a produções bibliográficas no campo dos negócios de forma gratuita para os empreendedores e interessados no tema no município. A ideia é que este "clube de benefícios" aporte cada vez mais oportunidades para eles.

Além disso, está sendo construída uma rede de mentores voluntários, que sejam especializados em várias temáticas do processo de gestão e desenvolvimento de novos negócios, que já está em uma fase avançada e em breve deve ser lançada.

Para o grupo é fato que a construção de um ecossistema inovador e empreendedor de alto impacto deve ser centrado nas pessoas, causando antes de tudo um impacto social, para aí sim termos a transformação econômica da região.

Esses e futuros benefícios podem ser acessados a todos que se interessarem através da aba comunidade no site da Smart Neves. Quem tiver interesse pode conferir as novidades também pelas redes sociais do grupo no Facebook, Instagram e LinkedIn.




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O número de pessoas que recebem o auxílio emergencial do Governo Federal em virtude da pandemia do coronavírus supera o total de empregados com carteira assinada em Ribeirão das Neves, bem como em mais da metade dos município de Minas Gerais. É o que demonstra levantamento inédito realizado pelo jornal O Tempo com base em informações do Ministério da Economia e da Controladoria Geral da União (CGU).

De acordo com as informações obtidas pelo jornal, são ao todo 440 cidades mineiras nesta situação, o que corresponde a 51,6% dos 853 municípios. Em Ribeirão das Neves são 23.483 trabalhadores registrados via CLT de janeiro a julho de 2020, frente a 32.068 auxílios pagos aos nevenses via auxílio emergencial, correspondente a 9m58% da população nevense.

Renda na pandemia - Fonte: O Tempo

A análise, segundo O Tempo, se limitou aos desempregados, informais e autônomos que solicitaram a ajuda financeira da Caixa Econômica Federal após a chegada do coronavírus, não incluindo, portanto, os participantes do Bolsa Família e demais auxílios do CadÚnico antes de abril, incorporados ao auxílio durante a pandemia.

A íntegra do levantamento está disponível no site do jornal O Tempo.

 

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O Governo de Minas Gerais busca uma solução para a Unitec Semicondutores, investimento bilionário da fabrica construída em Ribeirão das Neves. A informação foi veículada pelo jornal Diário do Comércio dessa terça-feira (25). "Projeto que se arrasta há anos, como o próprio governador Romeu Zema disse no final de 2019", diz a reportagem.

A ideia, segundo representantes do governo ouvido pelo DC, é trabalhar com parceiros internacionais para moldar uma empresa totalmente repaginada. Apesar da pandemia do coronavírus, que atrasou um pouco os trabalhos, os esforços devem ser retomados em breve.

Lançado em 2012, o projeto da primeira fábrica brasileira de chips recebeu aporte de aproximadamente R$ 1 bilhão, porém, nunca entrou em operação. Agora, o governo mineiro, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) assumiu a gestão para reestruturação do projeto.

A íntegra da reportagem está disponível aqui.

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Ribeirão das Neves fechou 280 vagas de emprego com carteira assinada no primeiro semestre de 2020, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério da Economia.

O resultado do emprego formal é a diferença entre contratações e demissões. Ao todo, o cadastro registrou 3.777 admissões e 4.057 desligamentos. Com isso, o chamado estoque, que em 1º de janeiro era de 23.585 postos de trabalho, caiu para 23.305.

Apesar do acumulado negativo no semestre, o mês de junho apresentou uma variação foi positiva de 165 vagas, com admissão de 645 trabalhadores, contra 480 desligamentos.

Veja a evolução do saldo de empregos no ano em Ribeirão das Neves:

Janeiro: 91
Fevereiro: 126 
Março: -186 
Abril: -361 
Maio: -115
Junho: 165

Saldo: -280 vagas

 

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Comerciantes nevenses fizeram, nesta segunda-feira (6), uma manifestação contra o decreto municipal que permite o funcionamento apenas de estabelecimentos considerados essenciais.

A categoria se concentrou no bairro Veneza e seguiu rumo à sede da Prefeitura com um pequeno trio elétrico, portando cartazes com pedidos de "socorro" e mostrando a vontade de trabalhar. O grupo também pediu a redução de impostos mnunicipais.

Ao fim do deslocamento, os manifestantes entoaram gritos de "queremos trabalhar" na porta do gabinete do prefeito Junynho Martins (DEM) cobrando do chefe do Executivo a volta da abertura do comércio.

Desde o dia 13 de junho, os decretos municipais de combate ao coronavírus têm restringindo o funcionamento do comércio. Na última semana, nova determinação exigiu que apenas os serviços considerados essenciais abram as portas.

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ribeirão das Neves (CDL Neves) se pronunciou, nesta quarta-feira (1º), em relação aos decretos municipais que restringem o funcionamento dos estabelecimentos comerciais em Ribeirão das Neves. No último decreto, em vigor desde terça-feira (30), a Prefeitura ordenou a regressão para a fase de controle, onde estão autorizados a funcionar apenas os estabelecimentos que comercializam serviços e produtos considerados essenciais.

De acordo com Carlos Antônio Corrêa, presidente da CDL Neves, a entidade recebeu com grande preocupação a notícia da regressão de fase de abertura do comércio por entender que as empresas ainda não conseguiram se recuperar financeiramente de outros decretos de fechamento e lutam para manter o funcionamento a continuidade de suas atividades e os postos de trabalhos.

"É preocupante que várias empresas já estão fechando e outros setores que ficarão fechados por mais 15 dias vão ter uma queda expressiva no faturamento. O setor de comércio e serviços responde por 85% dos empregos na nossa cidade", disse Carlos Antônio.

Segundo o presidente da entidade, a CDL tem feito ações para que as empresas consigam ficar de pé nesse período. "Nesta semana começamos a operar juntamente com o BDMG o PRONAMPE, cujas linhas de financiamento possuem juros nunca vistos e operados no Brasil", revelou.

A CDL esclareceu ainda que, mesmo discordando da decisão tomada pela Prefeitura, não existe qualquer orientação da entidade para que seus associados desrespeitem o decreto que determinou o novo fechamento.

Comerciantes também reclamam

Os decretos têm incomodado os comerciantes que atuam na cidade. Muitos questionam a diferença de tratamento entre grandes e pequenos empresários, como Roberto Barcelos, que atua no setor de roupas e calçados há décadas. "As pessoas não entram em contato com o vírus apenas nos pequenos comércios. Assim como o consumidor entra em contato com uma blusa ou uma calça na loja de roupas, ele toca vários produtos no supermercado, por exemplo, e coloca de volta alguns itens para a prateleira", comparou.

Para o empresário, a solução passa por conscientizar a população, e não por penalizar os pequenos. "Há 15 dias foi feito o decreto proibindo calçados e roupas, e não resolveu nada. Se fechar comércio adiantasse, Belo Horizonte, que está ‘fechada’ há 100 dias, já teria resolvido o problema”. Roberto também cobrou da própria CDL uma atitude mais enérgica na defesa dos interesses do pequeno comerciante. “Não é só os pequenos que tem que pagar a conta. Se for pra fechar, fecha pra todos. A CDL tem que sair do muro e ficar do lado do comerciante", finalizou.

Quem também se manifestou foi Leandro Gomes, empresário que atua na região do Veneza. Ele também afirma que o comércio em geral vem sofrendo muito com a pandemia. "Desde o início dessa fase eu já precisei demitir funcionários, renegociar dívidas e aluguel, dentre outras coisas, mas chega uma hora que ninguém consegue mais ter fôlego", destacou.

Leandro também apontou o que considera o maior incômodo da classe com a condução do enfrentamento ao coronavírus no município. "O grande problema que eu percebi foi a falta de critério claro e diálogo que não temos com a prefeitura, tem decreto que abriu quase tudo e deixou poucos de fora e a explicação não convence, é muito subjetivo essa questão de o que é essencial, precisamos entender que essencial é aquilo de onde você tira o sustento de sua família e que você sobrevive", finalizou.

 

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