Os ministros das Cidades, Alexandre Baldy, e da Integração Nacional, Helder
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Cidade
A Cemig divulgou nota informando que está atuando, desde o final da tarde dessa quarta-feira (29) para minimizar os efeitos da tempestade na rede elétrica nos bairros atingidos. A companhia, no entanto, não informou prazo para tal.
Em Ribeirão das Neves, a região central foi a mais atingida. Alguns bairros já tiveram a energia restabelecida na manhã desta quinta-feira (30), mas outros tantam ainda encontram-se às escuras.
De acordo com a empresa, diversas frentes trabalham no reparo a postes caídos e fios partidos e retirada de objetos lançados à rede, como árvores e galhos de grande porte.
Ribeirão das Neves e municípios da Grande BH estão em alerta para a ocorrência de chuva nos próximos três dias. De acordo com o Instituto PucMinas/TempoClima, as precipitações podem chegar a 100 milímetros, 35% da média histórica de chuva para todo o mês de dezembro.
Segundo o instituto, as áreas de instabilidade que se formaram com mais intensidade ontem podem resultar em chuvas siginificativas nesta quinta-feira (30) na Grande BH, principalmente no período da tarde.
Ainda de acordo com o TempoClima, a possibilidade de ocorrer chuva de granizo é remota, mas não descartada.
Com informações do Estado de Minas.
O prefeito Junynho Martins (PSC) vai editar nas próximas horas um decreto de emergência ou de calamidade pública depois de a cidade ter sido atingida pela tempestade dessa quarta-feira (29). A situação de emergência é menos grave do que o estado de calamidade pública.
Na situação de emergência, o poder público reconhece a situação anormal, provocada por desastres, causando danos superáveis pela comunidade afetada. No estado de calamidade pública, os danos recaem inclusive sobre a vida das pessoas.
Para ter validade nas esferas superiores da administração pública, o decreto do prefeito municipal precisa ser homologado pelo Governo do Estado e reconhecido pelo Governo Federal.
A Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que a tempestade ocorrida na tarde desta quarta-feira (29) atingiu ventos em torno de 73 km/h. Se considerarmos a Escala de Beaufort, este vento tem força 9, classificado como Ventania Forte e causa danos nas partes salientes das árvores. Impossível andar contra o vento.
A forte tempestade que durou aproximadamente 15 minutos deixou uma grande destruição na cidade. O teto da UPA Joanico desabou e os pacientes foram transferidos para a UPA Justinópolis. Os pacientes do 3° andar do Hospital São Judas Tadeu foram remanejados para o segundo andar.
O prefeito Junynho Martins (PSC), em companhia da Defesa Civil, está percorrendo a cidade para fazer um levantamento da atual situação.
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