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Cidade

Estruturas são responsáveis por abastecer cerca de 3,5 milhões de pessoas. Problema é consequência da falta de chuvas significativas durante período de estiagem.

Os três principais reservatórios que garantem o abastecimento de água para cerca de 3,5 milhões de pessoas na Região Metropolitana de Belo Horizonte estão com níveis abaixo do ideal. O problema é consequência da falta de chuvas significativas durante o período de estiagem.
O cenário mais crítico é o do reservatório Serra Azul, em Juatuba. Com capacidade para 40 milhões de metros cúbicos, ele está com apenas 44,5% de volume. No mesmo período do ano passado, o nível era de 62%.
O maior deles, o reservatório Rio Manso, localizado em Brumadinho, está com 64,1% do volume. Ele pode armazenar até 97 milhões de metros cúbicos de água.
Já o reservatório Vargem das Flores, entre Contagem e Betim, comporta cerca de 19 milhões de metros cúbicos, mas está atualmente com 48,6% da capacidade.
As três estruturas integram o Sistema Paraopeba. Segundo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), apesar dos baixos indicadores, no momento não há risco de desabastecimento, de acordo com a companhia.
Conforme a Copasa, mesmo que um dos reservatórios esteja com nível mais baixo, o que importa é o volume total do Sistema Paraopeba, que está em 55,7%. Esse índice é considerado suficiente para manter a operação e está dentro do esperado para esta época do ano.
A expectativa da companhia é que os reservatórios voltem a encher gradualmente com a chegada do período chuvoso. No entanto, até lá, a orientação aos moradores é evitar desperdícios.

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Dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, revelam que a cidade é a campeã metropolitana em tempo de trajeto extremo. Mais de 30% dos trabalhadores levam, no mínimo, uma hora para chegar ao emprego.
Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), se destaca no cenário de deslocamento diário, mas por um motivo preocupante. De acordo com os dados detalhados do Censo Demográfico 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município concentra a maior proporção de trabalhadores que gastam mais de duas horas no trajeto de casa para o trabalho em toda a RMBH.

A análise aponta que 4,14% da população ocupada nevense enfrenta essa maratona de ida e volta, somando tempo perdido que compromete diretamente a qualidade de vida e o tempo dedicado à família e ao lazer.

O Custo da Distância: Uma Hora de Viagem é a Realidade para a Maioria
Ao analisar o tempo total de deslocamento, a pesquisa do IBGE traça um panorama desafiador para os moradores de Ribeirão das Neves:

Tempo de Deslocamento  - Proporção dos Trabalhadores de Ribeirão das Neves
Mais de 1 hora até 2 horas                          31%
Mais de meia hora até 1 hora                      30%
Mais de 15 minutos até meia hora               20%
De 6 minutos até 15 minutos                      10%
Até 5 minutos                                            4%
Mais de 2 horas até 4 horas                         4%

Os dados revelam que a maior concentração de trabalhadores, um total de 31%, gasta entre uma e duas horas no deslocamento. Somando-se a essa parcela o grupo que leva entre meia hora e uma hora (30%), constata-se que 61% da força de trabalho da cidade gasta mais de 30 minutos para chegar ao seu principal local de ocupação.
Em comparação, a maioria dos trabalhadores brasileiros (67% no total do país) leva até meia hora no trajeto. Em Ribeirão das Neves, o cenário é o oposto: a maior parte passa esse tempo apenas para superar os limites da primeira meia hora de viagem.


Os dados revelam que a maior concentração de trabalhadores, um total de 31%, gasta entre uma e duas horas no deslocamento. Somando-se a essa parcela o grupo que leva entre meia hora e uma hora (30%), constata-se que 61% da força de trabalho da cidade gasta mais de 30 minutos para chegar ao seu principal local de ocupação.
Em comparação, a maioria dos trabalhadores brasileiros (67% no total do país) leva até meia hora no trajeto. Em Ribeirão das Neves, o cenário é o oposto: a maior parte passa esse tempo apenas para superar os limites da primeira meia hora de viagem.
Os números do Censo 2022 reforçam a necessidade de investimentos urgentes em infraestrutura de transporte e logística na Região Metropolitana, visando reduzir o tempo perdido no trânsito e mitigar o impacto do deslocamento na rotina e no bem-estar dos cidadãos. O alto índice de tempo extremo (acima de duas horas) coloca a mobilidade urbana como um dos principais desafios sociais para o futuro da cidade.

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Período considera que cidadãos destinem 30% da renda mensal para esse fim, percentual usado em cálculos da Febraban sobre endividamento. Proposta do Governo do Brasil prevê redução de até 80% no custo da CNH
O cidadão mineiro que pretende tirar a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH) precisa trabalhar, em média, cinco meses. O cálculo, feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), se baseia em critério de referência utilizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em estudos sobre o endividamento das famílias no Brasil. O primeiro do ranking é o Acre, com demora superior a 8 meses, seguido de Bahia, Amazonas, Maranhão e Pernambuco.


Segundo a Febraban, comprometer cerca de 30% da renda mensal com um objetivo específico – como pagar uma dívida ou financiar um bem – é o limite considerado saudável para manter o orçamento equilibrado. Acima disso, a situação financeira pode ficar mais apertada e aumentar o risco de inadimplência.


Em Minas Gerais, o valor da CNH A+B é de R$ 2.998,97 e a renda média per capita fica em R$ 2.001. Comprometendo-se 30% dessa renda, tem-se R$ 600,30 por mês para juntar até conseguir dar entrada no processo de obtenção da habilitação. Dessa forma, um mineiro levaria cinco meses para conseguir o dinheiro necessário.

DESIGUALDADE – O cálculo reflete não somente o esforço que os brasileiros têm que fazer para conseguir a primeira habilitação, mas a desigualdade regional. O Distrito Federal, por exemplo, lidera tanto em renda média per capita (R$ 3.444) quanto em número de condutores habilitados, com aproximadamente 5 mil por 10 mil habitantes, além de exigir menos tempo de comprometimento do orçamento para o processo, cerca de 2 meses. Já estados do Norte e Nordeste, como Maranhão, Piauí e Amazonas, registram os menores números de habilitados, entre 1 mil e 2 mil a cada 10 mil habitantes, têm renda média inferior a R$ 1,5 mil e maior tempo para conseguir pagar a CNH.

CNH MAIS ACESSÍVEL – O processo atual para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação pode superar R$ 4,4 mil e leva quase um ano para ser concluído, o que empurra inúmeros brasileiros para um cenário excludente e perigoso: atualmente 20 milhões de pessoas dirigem sem CNH.
O projeto do Governo do Brasil, por meio do Ministério dos Transportes, busca exatamente isso: reduzir desigualdades e ampliar o acesso à habilitação, com uma redução de até 80% no custo para obtenção da carteira nas categorias A (motocicletas) e B (veículos de passeio).

COMO BARATEAR – Hoje, a maior parte do que o candidato gasta para obter o documento – cerca de 80% do total do valor – corresponde às aulas oferecidas pelas autoescolas.
Com o novo modelo, o cidadão terá a liberdade de escolher onde e como fazer essas aulas preparatórias, que poderão ser realizadas tanto nas autoescolas quanto em curso teórico oferecido gratuitamente pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). A parte prática poderá ser feita com instrutores autônomos devidamente credenciados pelos Detrans, porém não haverá obrigatoriedade de carga horária mínima, como ocorre atualmente.


PARTICIPAÇÃO POPULAR – Toda a população, o setor produtivo e as entidades envolvidas podem contribuir com sugestões para a construção do projeto pela plataforma Participa + Brasil. O prazo se encerra no dia 2 de novembro.

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Decisão determina que governo de Minas faça consulta com comunidades afetadas

A Justiça Federal em Minas Gerais determinou a suspensão da licença prévia do governo de Minas concedida para a empresa INC SPA para o início das obras de construção do Rodoanel Metropolitano de Belo Horizonte.
A decisão, divulgada nesta quarta-feira (8), é do juiz substituto da 10ª Vara, Marcelo Aguiar Machado. O magistrado determinou que o governo estadual faça uma consulta com as comunidades afetadas pela obra da nova rodovia. A ação civil pública pedindo a suspensão da obra foi ajuizada pela Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais.

A entidade alega que “a construção do Rodoanel da Região Metropolitana de Belo Horizonte pode causar danos sociais irreparáveis, tais como remoções de comunidades inteiras, destruição de sítios arqueológicos ou de importância cultural, desestruturação de modos de vida tradicionais, além do aumento de situações como ameaças, violências diversas e até extermínio”.

A licença para o início das obras em um trecho do Rodoanel foi concedida em fevereiro deste ano. O juiz, no entanto, considerou que não houve participação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no processo e não houve consultas às comunidades que serão afetadas diretamente pela obra.
O juiz entendeu que a licença prévia concedida pelo Estado, mesmo sem autorizar o início das obras, fere o direito de participação das comunidades. A suspensão vale até que sejam realizados os estudos e consultas de forma livre, prévia e informada, conforme determina a legislação internacional.
“Já o perigo da demora é o risco, concreto e factível, de que, com o prosseguimento dos atos do projeto do Rodoanel, a consulta na forma estabelecida na Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT se inviabilize ou que seja cada vez menor a possibilidade de efetiva influência e participação das comunidades tradicionais sobre a concepção do projeto, condicionantes e demais aspectos que a comunidade tradicional entender pertinente de debater”, avaliou o magistrado, ao acatar o pedido para a suspensão das obras.

Quilombolas comemoram

A Federação das Comunidades Quilombolas do Estado de Minas Gerais emitiu uma nota comemorando a decisão da Justiça Federal. “Essa é uma importante vitória das comunidades quilombolas, que, mais uma vez, reafirmam o seu direito de serem ouvidas antes da decisão estatal sobre a viabilidade socioambiental do empreendimento”, pontua o texto.
“A N’Golo está analisando a decisão para verificar a necessidade de interposição de embargos de declaração sobre a questão do selamento dos terreiros e da litigância de má-fé do Estado de Minas Gerais”, completa.
Governo do Estado vai se posicionar nos autos do processo
Em nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), por meio da Advocacia-Geral do Estado (AGE), infirmou que se manifestará nos autos do processo. “A Seinfra reforça o seu compromisso com a transparência e a colaboração com todos os órgãos de Justiça e controle”, pontua.


Rodoanel de BH

O projeto do Rodoanel da Região Metropolitana de BH é uma parceria-pública-privada (PPP) que prevê a elaboração de projetos, construção e operação da nova rodovia pelo prazo de 30 anos. A obra é apontada pelo governador Romeu Zema (Novo) como principal medida para retirar o trânsito pesado do Anel Rodoviário de BH.
O Rodoanel prevê a construção de quatro trechos (Norte, Oeste, Sudoeste e Sul) e extensão de 100,65 quilômetros e com a finalidade de interligar diversas rodovias que passam pela região metropolitana de Belo Horizonte.
O início das obras no Rodoanel estava previsto para o segundo semestre deste ano, mas nos bastidores, o governo estadual já trabalhava com o início adiado para 2026.

O Rodoanel terá mais de 100 quilômetros de malha rodoviária, composto por quatro alças (Norte, Oeste, Sudoeste e Sul), e vai passar por 11 cidades da RMBH: Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem, Betim, Belo Horizonte, Ibirité e Nova Lima. Em 2023, o Governo de Minas assinou o contrato de concessão com a empresa italiana INC S.p.A.

 

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Um grave acidente envolvendo uma carreta carregada com vidros e um carro de passeio resultou na morte do caminhoneiro na manhã desta quarta-feira (8), no km 523 da BR-040, próximo ao Posto Bonanza, no bairro Morada Nova, em Contagem, sentido Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com informações, a carreta capotou, espalhando a carga de vidros pela pista. Logo atrás, o carro de passeio não conseguiu frear a tempo, colidiu e também capotou, atravessando para o sentido oposto. A dinâmica completa do acidente ainda está sendo apurada.

O motorista da carreta ficou preso às ferragens e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. Para a remoção do corpo, foi necessário o uso de um caminhão munck para erguer o veículo. Equipes da Via Cristais (concessionária responsável pela rodovia), do Corpo de Bombeiros, da PRF e da Polícia Civil atuaram na ocorrência.

O acidente provocou congestionamento de aproximadamente cinco quilômetros em cada sentido da rodovia, com interdição parcial das pistas. A perícia da Polícia Civil foi acionada. O vídeo com o acidente está postado na página, clique aqui!

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A Comunidade da Mina, no bairro São José, em Ribeirão das Neves, será palco de uma animada festa do Dia das Crianças neste domingo, 12 de outubro, das 9h às 13h. O evento gratuito promete diversão, cuidado e alegria para os pequenos e suas famílias.

A programação inclui brinquedos, brincadeiras, comidas, corte de cabelo, aferição de pressão arterial e muito mais. A ação é uma oportunidade para proporcionar lazer e serviços básicos à comunidade, celebrando o mês das crianças com acolhimento e carinho.

O evento acontece na Rua Britaldo Moreira, 120 – São José (final do ônibus), com realização do Coletivo Balaio.

A festa é aberta ao público e voltada especialmente para as famílias da região. A organização reforça o convite a todos que queiram participar e levar seus filhos para um dia especial.

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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