Por Roberto Granato
Você já parou para pensar se todos têm acesso à cultura na sua cidade? Em Ribeirão das Neves, uma pesquisa recente revela que, apesar dos avanços, ainda há um longo caminho para garantir que pessoas surdas, cegas e com mobilidade reduzida possam participar plenamente da vida cultural do município.
O estudo analisou políticas públicas, editais culturais, eventos promovidos pela prefeitura e também iniciativas de instituições locais. O resultado mostrou contrastes importantes: enquanto no setor público faltam acessibilidade arquitetônica e comunicacional, o terceiro setor e coletivos culturais vêm se destacando ao criar práticas inclusivas, muitas delas impulsionadas por programas como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc.
Mesmo assim, a participação das comunidades de pessoas com deficiência nos eventos ainda é baixa. De acordo com dados do Censo Demográfico 2022, cerca de 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência — o que, em Ribeirão das Neves, representa milhares de cidadãos que continuam à margem da vida cultural.
A boa notícia é que já existem movimentos de resistência e transformação. Diversos projetos na cidade mostram que é possível criar espaços de diálogo e protagonismo, quebrando barreiras históricas de exclusão e combatendo o capacitismo; e incentivos à acessibilidade em editais como a LPG ou PNAB geram impactos iniciais relevantes.
O estudo conclui que o futuro da cultura acessível em Ribeirão das Neves depende de duas mudanças fundamentais:
● a exigência de acessibilidade em todos os eventos, editais e estruturas públicas;
● e o protagonismo real das comunidades surdas, cegas e com mobilidade reduzida nas decisões e vivências culturais.
👉 Quer entender em detalhes os desafios e caminhos para uma cultura mais inclusiva em Ribeirão das Neves?
Leia o artigo completo clicando aqui: https://encurtador.com.br/MHMvo