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meio ambiente

  • Bombeiros resgatam coruja ferida em Ribeirão das Neves


    Ao avistar animais silvestres feridos ou em situação de risco, população pode acionar o Corpo de Bombeiros por meio do número 193

    Neste sábado (3 de maio), uma coruja foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais no bairro Quintas do Lago, em Ribeirão das Neves.
    A ave, que estava ferida e debilitada, permaneceu por três dias em uma chácara antes da intervenção dos moradores, que acionaram o serviço de emergência pelo número 193.

    Ao chegar ao local, os bombeiros capturaram o animal sem dificuldades, já que a coruja apresentava sinais de fraqueza e uma possível contusão na asa. Ela foi encaminhada para tratamento na clínica parceira Animal Center.

    Em comunicado à imprensa, o Corpo de Bombeiros reforça a orientação para que a população entre em contato pelo 193 ao avistar animais silvestres feridos ou em situação de risco.

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  • Kolping realiza projeto de Agroecologia em Ribeirão das Neves


    A Instituição Kolping Santinho, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania, está promovendo o projeto " Agroecologia em Ribeirão das Neves", realizando o "Ciclo de Oficinas em Plantas Medicinais".
    O objetivo é fomentar a agroecologia em Neves a partir da troca de saberes e práticas.
    O conteúdo a ser apresentado conta com o beneficiamento de ervas e plantas medicinais; xaropes e temperos; sabonetes medicinais; extratos e outros segmentos da agroecologia.
    As oficinas ocorreram uma vez por mês, aos sábados, de 8h às 17h:
    A partir do dia 19 de outubro, e nos próximos 23 de novembro e 7 de dezembro.
    O espaço do projeto fica localizado no Centro Cultural Conceição Evaristo, Rua Esperança, no Bairro Areias - Comunidade Tomás Balduíno.
    Além das oficinas,será oferecido café e almoço no local.
    Os interessados devem realizar as inscrições gratuitamente pelo telefone 3198436-8516.

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  • Moradores de Ribeirão das Neves reclamam do corte de árvores em avenida


    De acordo com moradores, as plantas estão sendo retiradas para construção de um passeio

    Conforme reportagem do Estado de Minas, moradores de Ribeirão das Neves, reclamam do corte de inúmeras árvores na Avenida Canadá, no Bairro Esperança. Eles lamentam a perda das sombras, que tornavam prática de atividades físicas na extensão da via mais agradável.
    Elizangela Ribeiro, de 36 anos, é moradora do Bairro Esperança e registrou nas redes sociais cenas de árvores sendo cortadas e sua indignação diante disso (veja vídeo ao fim da reportagem). “Pegou todo mundo de surpresa, não teve consulta pública. Deixou todo mundo indignado”, disse ao Estado de Minas.
    Segundo ela, os cortes estão sendo feitos para a construção de um passeio para a prática de atividade física, muito comum na Avenida Canadá. No entanto, Elizangela diz que, para as pessoas que se exercitam, incluindo ela, a perda das sombras das árvores é pior do que precisar correr na rua.
    O mesmo pensa uma moradora de Ribeirão das Neves, de 43 anos, e membro do grupo de corrida na Avenida Canadá, que preferiu não se identificar. “Para nós corredores, foi um retrocesso. Depois das 8h fica impossível de treinar”, diz ela se referindo ao sol quente da manhã, que não será mais bloqueado pelas folhas das árvores. A corredora também acredita que, além da importância ambiental, as árvores carregam a história da região, uma vez que foram plantadas por antigos moradores.
    Ainda segundo ela, as pessoas que praticam atividade física na via pensavam em um projeto para a construção de um passeio, mas “entre o passeio e as árvores, preferimos as árvores”.
    As duas moradoras ouvidas pelo Estado de Minas também dizem que estão sendo cortadas árvores fora do espaço onde será construído o passeio, inclusive onde já existe calçada.
    A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Ribeirão das Neves sobre o caso. Por sua vez, o Executivo municipal informou que está ciente da situação e que irá dar um retorno sobre a situação em breve.

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  • Terrenos Vazios, Problemas Cheios: o lixo e a responsabilidade coletiva


    Vivemos um momento decisivo para a humanidade e para o nosso planeta. A questão ambiental, antes tratada como algo distante ou secundário, hoje se impõe como uma urgência que atinge a vida de cada pessoa, em qualquer cidade ou bairro.

    Em Ribeirão das Neves, essa realidade se manifesta de forma clara e preocupante. O descarte irregular de lixo em lotes vagos, calçadas e ruas — mesmo com a oferta da coleta seletiva — revela uma desconexão entre o cuidado com o meio ambiente e a solidariedade com o próximo.
    Em alguns bairros, como o Viena, a situação tem gerado conflitos graves: brigas entre moradores, ameaças com armas de fogo por conta da disputa em torno dos locais de descarte, queima de resíduos para reduzir o volume de lixo, além do acúmulo de sofás, colchões e outros materiais de grande porte. Esses episódios evidenciam não só a falta de infraestrutura adequada, mas também a urgência de promover uma consciência coletiva sobre o impacto dessas ações no cotidiano e no futuro da cidade.
    O acúmulo de lixo em terrenos abandonados vai muito além de um problema estético ou sanitário: revela um desafio mais profundo, relacionado à forma como nos relacionamos com o espaço onde vivemos, com nossos vizinhos e com as gerações futuras. Esse problema está diretamente ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU, especialmente o ODS 11 — que convoca à construção de cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis — e o ODS 12 — que promove padrões de produção e consumo responsáveis.


    Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, somos chamados a olhar para essa e outras questões ambientais com seriedade e compromisso. O descarte inadequado de resíduos é apenas uma das faces da crise ecológica que enfrentamos. Desmatamento, poluição das águas, escassez hídrica, queimadas e mudanças climáticas fazem parte de um cenário preocupante, que exige ações coordenadas entre governos, empresas, instituições e cidadãos.
    Neste ano, durante o período da Quaresma, a Campanha da Fraternidade — promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — trouxe como tema “Fraternidade e Ecologia Integral”. Embora a campanha já tenha se encerrado, sua mensagem permanece viva e necessária: cuidar do meio ambiente é cuidar da vida. Esse chamado, que ultrapassa fronteiras religiosas, convida toda a sociedade a refletir sobre o impacto direto que nossas ações — como o descarte de lixo em espaços públicos ou privados — têm na saúde, no bem-estar e na dignidade coletiva.
    Em Ribeirão das Neves, a responsabilidade da gestão pública quanto à organização, fiscalização e promoção da destinação adequada dos resíduos sólidos está prevista na legislação municipal (Lei nº 3.291, de 30 de abril de 2010, que dispõe sobre a Política de Proteção, Conservação e Controle do Meio Ambiente e da Melhoria da Qualidade de Vida no município de Ribeirão das Neves, Minas Gerais).


    Essa legislação atribui ao poder público o dever de garantir infraestrutura adequada, serviços eficientes de coleta e destinação, além de promover ações educativas contínuas que contribuam para o fortalecimento da consciência ambiental da população.
    No entanto, como em diversos municípios brasileiros, a implementação plena dessas ações ainda enfrenta desafios estruturais e operacionais, o que exige esforços contínuos, investimentos e articulação entre poder público, sociedade civil e demais atores envolvidos.
    Diante disso, é fundamental reconhecer que esse esforço não depende exclusivamente do poder público — ele começa também com cada cidadão.
    É preciso entender que o cuidado com a cidade é uma construção coletiva. Moradores, lideranças comunitárias e instituições devem assumir sua parte, adotando práticas de descarte consciente — como colocar o lixo em sacos resistentes para evitar que cavalos, cachorros ou vento espalhem os resíduos — participar da coleta seletiva e denunciar o descarte irregular, enquanto a Prefeitura implementa e executa os mecanismos necessários para resolver a questão. O desafio do lixo, assim, é uma responsabilidade compartilhada, na qual governo e sociedade civil precisam caminhar juntos.
    Cada saco, garrafa, entulho ou papel descartado em lugar impróprio carrega uma pergunta silenciosa: qual é a cidade que estamos ajudando a construir — e que futuro estamos deixando para quem vem depois de nós? A responsabilidade não cabe apenas aos governantes — ela é, também, de cada um de nós, enquanto agentes transformadores da realidade.


    Assumir esse papel é um ato de fraternidade — um gesto que une respeito, cuidado e compromisso com a vida.
    Diante da complexidade e gravidade do problema do lixo em Ribeirão das Neves, fica evidente que não basta apenas apontar responsabilidades ou lamentar a situação atual. É imprescindível avançar para a ação concreta, estabelecendo compromissos claros e integrados entre cidadãos, Prefeitura e Câmara Municipal. Somente por meio dessa cooperação efetiva poderemos reverter o quadro preocupante e construir uma cidade mais limpa, saudável e sustentável para todos.
    Por isso, este artigo propõe um conjunto de atitudes e responsabilidades que cada segmento da sociedade pode assumir para enfrentar, de forma conjunta e eficaz, a questão do lixo e do descarte irregular em nossa cidade.


    Propostas concretas para enfrentar a questão do lixo em Ribeirão das Neves
    Para os cidadãos:


    * Praticar o descarte consciente e correto dos resíduos, acondicionando-os adequadamente para evitar o espalhamento e a proliferação de vetores de doenças;
    * Participar e incentivar a coleta seletiva e as ações de reciclagem em suas comunidades;
    * Não descartar lixo em locais impróprios;
    * Promover a educação ambiental em seus círculos de convivência, incentivando uma cultura de responsabilidade ambiental.
    Para a Prefeitura:
    * Implementar e ampliar políticas eficazes de gestão de resíduos sólidos, garantindo coleta regular e seletiva em todos os bairros, inclusive os mais periféricos;
    * Assegurar infraestrutura adequada para a correta destinação e tratamento dos resíduos, com pontos de coleta acessíveis e manutenção constante;
    * Desenvolver e manter campanhas educativas permanentes, que dialoguem diretamente com as comunidades, utilizando meios tradicionais e digitais para ampliar o alcance;
    * Criar e divulgar canais de denúncia simples e acessíveis, com retorno rápido e acompanhamento das demandas da população;
    * Organizar mutirões regulares de limpeza urbana em áreas críticas, envolvendo a comunidade para fortalecer o sentimento de pertencimento e responsabilidade.


    Para a Câmara Municipal:

    * Elaborar, aprovar e fiscalizar leis que promovam a gestão eficiente dos resíduos sólidos e a proteção ambiental, com instrumentos claros para a aplicação e acompanhamento;
    * Monitorar e cobrar a execução das políticas públicas ambientais pela Prefeitura, garantindo transparência e participação social;
    * Destinar recursos orçamentários adequados para a gestão de resíduos, educação ambiental e infraestrutura urbana, priorizando investimentos que resultem em melhorias visíveis e duradouras;
    * Promover audiências públicas e fóruns de debate para fortalecer o engajamento da sociedade civil, criando espaços onde cidadãos, técnicos e gestores possam construir soluções coletivas;
    * Incentivar parcerias entre os setores público, privado e organizações da sociedade civil, buscando inovação, eficiência e responsabilidade social nas ações ambientais.
    O desafio do lixo nos mostra que a sustentabilidade vai muito além de metas ambientais: trata-se de um compromisso com a justiça social, com a dignidade coletiva e com a construção de um futuro comum. Em Ribeirão das Neves, essa responsabilidade deve ser compartilhada por todos — cuidar do meio ambiente é também cuidar das relações e dos espaços que dividimos: ruas, praças, lotes e bairros que contam a história da nossa convivência.
    Que este 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, seja um marco simbólico, mas que o compromisso com a cidade se renove a cada dia. Porque uma Ribeirão das Neves mais limpa, justa e sustentável começa com atitudes cotidianas — de cada morador e, sobretudo, de cada gestor público. Cada gesto conta. E é juntos que cuidamos da cidade em que vivemos e que também queremos preservar para as futuras gerações.

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  • Ventos ultrapassaram 90km/h nesta quinta-feira, 14/09


    Ventania assustou moradores que registraram nuvens de poeira; capital e região metropolitana estão em alerta de pancadas de chuva.
    Durante a ventania, um telhado de zinco chegou a se desprender e cair na rua em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Conforme o Corpo de Bombeiros, a estrutura ficou escorada na rede elétrica. O local está isolado e aguarda os trabalhos da Cemig. Não houve registro de feridos.


    BH e região metropolitana estão em alerta de possibilidade de pancadas de chuva. A previsão é que a partir desta sexta-feira (15/9), a temperatura caia e o tempo fique mais instável. Isso porque uma frente fria passa pelo Sudeste do país.

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