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  • Servidores de Ribeirão das Neves protestam contra mudança no auxílio-alimentação


    O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão das Neves (Sindineves) realizou na terça-feira (13) uma manifestação em frente à Câmara Projeto de Lei nº 24/2024, de autoria do Poder Executivo, que alterou o auxílio-alimentação dos servidores que era pago em dinheiro para cartão.

    Os servidores argumentam que a iniciativa prejudica não apenas os trabalhadores, que terão menos opções de estabelecimentos para comprar, como afeta os pequenos e médios negócios da cidade que não têm a tecnologia ou parceria com a empresa do cartão para aceitá-lo como forma de pagamento. Assim, a economia da cidade também sai prejudicada, levando os servidores a comprar mais nos grandes centros comerciais, inclusive muitos localizados em Belo Horizonte.

    O projeto foi aprovado em junho pela Câmara dos Vereadores e sancionado em 1º de julho pelo prefeito Juninho, sem ouvir a sociedade. O sindicato divulgou uma carta aberta à população denunciando os efeitos negativos da mudança.

    “Repudiamos veementemente esse projeto, porque a Administração agiu na calada da noite, a partir do momento em que o prefeito enviou para a Câmara e os vereadores aprovaram o projeto do cartão-alimentação sem conversar com ninguém”, afirmou o Sindineves no documento.

    Conforme explicaram na carta, cada servidor recebe R$ 599,85 de auxílio-alimentação que, multiplicado por 6.119 (número total de servidores em Ribeirão das Neves), totaliza um valor mensal de R$ 3.670.482,0. No ano, este valor chega a R$ 44.045.785,80. “Quais interesses estão por trás do cartão alimentação”, questiona o sindicato.
    “O formato de cartão é injusto, imoral e muito prejudicial para os pequenos comércios e Servidores de Neves. Em dinheiro, o trabalhador tem mais autonomia para usufruir do benefícios e isenta os comerciantes de taxas mais elevadas. Da forma que está, apenas as grandes empresas serão favorecidas”, diz a presidente do Sindineves, Iaska Helena Gomes.
    O sindicato ressaltou que continuará lutando pela reversão da medida.

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  • Sindineves denuncia prefeitura de Ribeirão das Neves por conduta antissindical


    O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ribeirão das Neves (Sindineves) denunciou a Prefeitura Municipal por suposta conduta antissindical.  

    Segundo o Sindineves, a denúncia ocorreu após uma equipe do sindicato, liderada pela presidente Iaska Helena Gomes, ter sido impedida de acessar a sede da Guarda Civil Municipal (GCM) para uma fiscalização de rotina.  

    O sindicato alega que, na semana passada, compareceu à sede da GCM com o objetivo de conversar com os servidores e fiscalizar as condições de trabalho. No entanto, a entrada da equipe teria sido proibida pelo comando local, sob a justificativa de que seria necessário agendar previamente a visita. O Sindineves afirma que a Secretaria Municipal de Segurança, Trânsito e Transportes teria concordado com a decisão do comando da GCM.  

    A presidente do Sindineves registrou boletim de ocorrência, classificando o episódio como prática antissindical. Ela argumenta que a ação da GCM impede o direito constitucional dos sindicatos de visitar os locais de trabalho da categoria que representam, além de violar normas internacionais de liberdade sindical.  

    “A livre organização sindical é essencial para garantir boas condições de trabalho e a valorização dos servidores. Impedir a atuação do sindicato é uma atitude autoritária e inaceitável e seguiremos denunciando qualquer tentativa de nos enfraquecer e de desrespeito aos servidores”, declarou Iaska Helena Gomes, conforme relatado pelo sindicato

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