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Walter Menezes

Estamos nos aproximando de mais um pleito eleitoral, onde o eleitor se encontra mais uma vez diante de um desafio: escolher entre os que se apresentam como candidatos, aquele(a) ou aqueles(as) que melhor compatibilidade tem com sua expectativa, através das propostas apresentadas.

Ribeirão das Neves desta feita apresenta para seus eleitores dezenas de candidatos do local, pleiteando uma vaga seja no legislativo estadual ou federal. Isto nos remete a algumas reflexões... Este fator é positivo ou negativo?

A princípio nos leva a crer que é um fator positivo, afinal teremos uma gama de possibilidades de escolhas, e que o município afinal acordou para importância em se ter um representante local em uma destas esferas.

Mas fazendo uma análise mais técnica, este número elevado de candidatos apresentados aos eleitores nevenses na verdade nos remete à outra reflexão.

"O município carece de liderança!"

Temos comandantes, mas não temos líderes. Temos pessoas que por estarem por hora no "poder", usam essa ferramenta para comandar os rumos da história do município, e por omissão, ou por desconhecimento ou até por vaidade e interesse próprio, pessoas se apresentam para candidatarem, não como seguidores de uma ideologia partidária ou interesse social, mas como uma oportunidade de se ingressarem neste ostentador mundo político.

Os votos serão dispersos, e novamente Ribeirão das Neves, com aproximadamente 200 mil eleitores, corre o risco de não eleger um candidato local. E mesmo que por uma particularidade qualquer, algum dos nomes apresentados se eleger, ele terá dificuldades no Congresso ou na Assembleia por não ser oriundo de uma vontade popular, mas por uma imposição do comando. Será um Tiririca, com uma centena de milhares de votos, mas sem voz, calado, isolado.

Se o município quer mudanças, primeiro tem que mudar o comportamento das pessoas. Nenhum município muda se seu povo não mudar. Precisamos de criar um movimento a busca de novos talentos no município, que esta recheado de jovens cheios de energia e ideias, mas que por representarem alto risco de eliminar a proliferação e a perpetuação de quem já está no poder, estes são convidados a se manterem à distância. Afinal, quem está no poder quer pessoas que se candidatem para serem "cabos eleitorais", não pessoas com possibilidades de se elegerem. Dai o alto número de candidatos.

Mas nada disto pode nos tirar a responsabilidade de tentar fazer a escolha mais acertada possível. Não podemos mais votar por proximidade, pelo sorriso aberto, pelo alto poder da oratória pertinente a muitos candidatos, temos que analisar o que estas pessoas que se apresentaram e se dispuseram nos representar, já fizerem e efetivamente podem fazer se eleitos.

Nosso município vive hoje em total descrédito político. Tudo acontece e é decido por grupos fechados, em locais desconhecidos e sem clareza dos interesses que representam.

Temos que tomar cuidado para não nos deixar levar pela força da imagem, da propaganda bem elaborada, pelas promessas incompatíveis com as possibilidades reais, pelo sorriso maroto. Tentemos analisar o potencial dos(as) candidatos(as), através de suas condutas do passado, do presente e principalmente o seu preparo para este tão relevante desafio.

"O maior patrimônio do político, é a ignorância do povo."

 

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É comum nos dias de hoje encontrar indivíduos que insistem em levar o pensamento do “tô nem aí para o trabalho”. Tô nem aí com a qualidade do serviço prestado, tô nem aí com o uniforme da empresa, tô nem aí com a organização de meu espaço de trabalho, tô nem aí para a satisfação do cliente e etc. Isso revela a falta de comprometimento e a ausência do senso de responsabilidade naquilo que fazem.

Em junho de 2012, em um hotel na cidade de Jaboticatubas durante uma palestra para mais de 300 servidores públicos, em uma dinâmica, pedi que todos refletissem sobre o comprometimento no trabalho, e que dessem uma nota de 0 a 10 para avaliarem sua dedicação pessoal. O exercício era individual e ninguém precisaria se expor. Porém, um participante ficou de pé e pediu a palavra.

Fui até ele e entreguei o microfone. Ele disse diante de todos os colegas que ali estavam: Sr. Walter, “eu não mais sou comprometido no trabalho. A nota máxima que eu atribuo para meu comprometimento é 4” . E ele continuou: “há muito tempo esperamos um espaço de trabalho melhor, um salário melhor, maior reconhecimento, por esse motivo não sou tão comprometido no trabalho”.

Em seguida, agradeci a participação dele, retornei ao palco e passei a refletir sobre a exposição deste cidadão. Confesso que este acontecimento mudou por completo toda a logística preparada para a palestra. Tive de agir rapidamente para conversar com o ator sem fugir da proposta solicitada pelos contratantes.

Retomei dando um alerta a todos que, não devemos ficar esperando que as condições externas se tornem favoráveis para agirmos com qualidade.

- Como fica a sua consciência ao colocar a cabeça no travesseiro antes de dormir, pensando tô nem aí?
- Quais valores nós estamos ensinando para nossos filhos, se diante dos limites que temos, ao invés de enfrentarmos de forma inteligente, ficamos esperando o mundo mudar para depois nos dedicarmos?

Em seguida, enfatizei que comprometimento é uma questão de responsabilidade, ou seja, ser responsável significa ser aquele que responde por algo, é estar consciente de seu papel e de suas obrigações, independente do cargo, tarefa ou empresa. Você será visto e reconhecido, segundo suas atitudes. Onde quer que você vá, sua reputação chega primeiro. Você será bem recebido, ou não, conforme seu comportamento na sociedade.

Obviamente que as empresas precisam proporcionar um ambiente agradável para o trabalho, possibilitando condições para que as pessoas se sintam bem no que fazem. Os líderes também devem ser participativos, empáticos, dar apoio sempre que necessário, treinar e ser suporte para as equipes. Nenhuma melhoria ocorre nas empresas se não houver uma mudança positiva nas atitudes dos líderes. Quem está na liderança precisa se sentir responsável pelo sucesso de seus colaboradores.

Mas, se você fez a escolha de trabalhar na profissão que está hoje, então seja um profissional responsável, foque na qualidade do que faz e não fique pensando se o outro não faz, eu não vou fazer, ou o dia que melhorar isso ou aquilo, aí sim começarei a me dedicar. Os profissionais de sucesso sempre dão a melhor resposta diante das piores adversidades, propondo sempre ser o melhor naquilo para o qual foi deliberado. Então, não espere a promoção cair do céu, mostre seu talento, na prática, fazendo o seu melhor a cada dia.

Portanto, se o seu objetivo é se destacar profissionalmente, tenha como marca forte o comprometimento, reconheça a importância de seu papel e nunca esqueça que o maior responsável pelo seu sucesso profissional é você mesmo.
Embora bastante óbvio, foi o argumento que encontrei para o desfecho desta etapa da palestra.

 

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Já dito aqui neste espaço repetida vezes, qualquer empresa, entidade ou instituição para dar certo, dependerá incondicionalmente da visão do gestor maior.

Este ator necessariamente terá de possuir algumas habilidades e conhecimentos, imprescindíveis e indispensáveis para uma gestão de resultados.

Conhecimento tácito, visão sistêmica, gestão de pessoas e espírito de liderança, são valores que não podem andar separados para quem deseja planejar, elaborar, executar e cumprir uma missão dentro de uma organização. São ações concomitantes.

Será preciso que este líder tenha uma visão ampla de toda estrutura da empresa, para enxergar as oportunidades existentes (fora e dentro) conhecer as dificuldades, e saber com quais colaboradores poderá contar para cada ação.
Mas só isto não garantirá resultados. É preciso também ter conhecimento na sua área de atuação. Não adianta enxergar e não saber lidar com o que vê.

Este cidadão terá de contar com pessoas dentro da estrutura para ajudá-lo, e terá de buscar para cada setor, pessoas com perfil e conhecimento, e que seja da sua inteira confiança.

Disse tudo isto apenas para ilustrar o que descreverei abaixo...

Dando um giro nos vários setores da empresa que trabalho, onde abrange características extremamente heterogênias, sem fazer nenhuma entrevista ou ouvir nenhum depoimento, apenas por observação, pude constatar sem muita surpresa (para mim), o tamanho da importância dos colaboradores que atuam na ponta, para o alcance de resultados.

E aí eu incluo os chamados gerentes e/ou coordenadores.

Estes colaboradores fazem contribuições valiosas para a realização de "mudanças radicais" nas empresas que são basicamente ignoradas pela maioria dos altos executivos.

Dentre tantas contribuições importantes, anotei quatro que são comuns a todos os seguimentos e setores...

  • Estes colaboradores apresentam com frequência, ideias empreendedoras que adiciona valor, e que são capazes e estão dispostos a implementar, quando conseguem ser ouvidos.
  • Têm muito mais conhecimento local que a maioria dos executivos, e são bem melhores em alavancar as “redes informais” que tornam as mudanças mais sólidas e duradouras dentro da organização.
  • São sensíveis aos humores e necessidades emocionais dos funcionários, assegurando assim, que o momento de mudança seja mantido.
  • Administram bem a tensão entre continuidade e mudança, evitando que a organização caia na extrema inércia ou até no caus completo.

É evidente que nem todo colaborador de uma organização é parâmetro de vigor e energia empreendedora. Mas se os altos executivos ignorarem ou desprezarem o papel destes atores, e de maneira leviana, reduzirem suas fileiras, retendo informações e centralizando decisões, as chances de realização de uma mudança radical, serão também drasticamente reduzidas.

Na verdade, estes atores que atuam na ponta, (e ai volto a lembrar dos coordenadores e/ou gerentes, que são intermediários), podem ser aliados eficientes dos altos executivos na implementação de grandes mudanças nas organizações.

É preciso observar mais de perto estas forças, às vezes subestimadas.

 

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Quase sempre pensando e escrevendo utopicamente, pois o que é possível difere do que se quer e pode ser feito, mas sempre acreditando na potencialidade oferecida e ainda pouco explorada pelo nosso município, vou insistindo em externar os meus modestos, mas estatisticamente estudados pensamentos.

A análise restrita empreendida neste artigo apenas demonstra a complexidade do processo de desenvolvimento que se almeja para o município. Este envolve quatro dimensões básicas: a econômica, a socio-cultural, a ambiental e a institucional-política. Todas precisam ser estimuladas e tratadas com o mesmo cuidado pelos empreendedores públicos e privados, de modo a garantir a melhoria real da qualidade de vida em nosso espaço. Do contrário, o cenário não terá progresso, e permanecerá estático.

No que diz respeito à primeira dimensão, a econômica, um ponto essencial, aqui abordado, tem que ser encarado com a seriedade que merece: a geração de emprego e renda. Não será possível alcançar o desenvolvimento se a população não tiver oportunidades de emprego que lhe proporcione renda suficiente para se manter, e assim fazer acontecer a dinâmica positiva da economia. Quanto mais empregos, mais renda, mais consumo, mais produção e mais

Além da geração formal de renda pelo emprego, há a transferência de renda, por meio de programas sociais e políticas compensatórias. Nesse caso, garante-se a participação no mercado consumidor. Mas paralelamente, trago sempre uma grande preocupação, pois estes programas nem sempre leva o beneficiário ao passo seguinte, que é o acesso ao mercado de trabalho. A dependência continuada de parte da população em relação a programas de transferência de renda pode significar um grave problema futuro, na eventualidade dessa população ser excluída de tais programas e voltar à condição de também exclusão do mercado consumidor, sem ter tido a chance ou interesse de participar do mercado de trabalho.

Assim, diante das informações aqui analisadas, conclui-se que é urgente a revisão das políticas públicas que visam o desenvolvimento e, em especial, a geração de emprego e renda local. Não é possível continuarmos acreditando que alcançaremos o desenvolvimento sem investirmos pesadamente em educação de qualidade e em programas de inserção real da população no mercado de trabalho (qualificando-a tecnicamente e investindo em atividades que priorizem as vantagens regionais, por exemplo). Uma vida digna e produtiva é a única garantia de uma população ativa, saudável e capaz de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, com sua participação consciente e crítica.

Digo sempre que, para mudar um município, tem-se que mudar o pensamento das pessoas. Tem que conscientizá-las que para que haja desenvolvimento, é necessário que todos estejam focados no mesmo objetivo. O poder público e privado oferecendo as oportunidades, e a população se preparando para estas. Mas para tanto temos que passar por este processo de modificar o pensamento das pessoas, e colocá-las a pensar... “o que realmente eu tenho feito para ser melhor” e contribuir para o crescimento do município?”

Para que isto realmente aconteça, a gestão pública deverá investir irrestritamente no que disse acima, Educação de qualidade. Há muitos cursos acontecendo por aí, e o trabalhador tem oferecido o certificado, mas pouca qualificação ou conhecimento para o trabalho, o que é determinante na hora de ser contratado.

 

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O município de Ribeirão das Neves vem passando por uma transformação nos últimos anos, que podem ser medidas com um simples olhar.

Toda esta transformação vem acontecendo em diversas áreas e reflete resultados positivos, tais como na economia local, dos números de empregos, a expansão de Renda, e dá também uma grande contribuição para a redução da miséria, entre outras.

Tudo isto a princípio, sugere que o município esta no caminho efetivo do crescimento, e que as políticas utilizadas até então, são assertivas e que nos conduzirá para um futuro extremamente promissor.

Há, porém, um grande equívoco se pensarmos assim. Esta transformação vista por aqui, é apenas reflexo do que esta acontecendo em todo o Brasil. Nos quatro cantos do país, todos estão com esta mesma sensação.

Esta transformação vista em Ribeirão das Neves vem ocorrendo por iniciativa solitária do setor privado, que através de estudos de viabilidade e levantamentos estatísticos, se viram informados do grande potencial polo consumidor que é o município, que agrega uma população acima de 300 mil habitantes, com “Mão-de-obras” abundante e barata, devido à baixa escolaridade e falta de qualificação profissional da grande maioria dos munícipes, e uma posição geográfica muito interessante. Outro grande e relevante fator levantado pelo setor privado é a indisposição do consumidor em se deslocar para efetivar suas compras em outras localidades, devido a grande dificuldade de deslocamento, proporcionado pelo constante congestionamento no transito, (sobre tudo, local) e baixa qualidade dos serviços de transportes coletivos oferecidos. Este mesmo fator emprega-se ao trabalhador, que quer evitar de todas as formas o ir e vir para outras localidades para prestar seus serviços, devido a grande morosidade deste processo.

Enfim; um ambiente extremamente favorável e promissor para os investidores.

Todo este cenário que estamos presenciando, poderia estar muito mais evidente, se houvesse um plano de governo, capaz de acompanhar,  assessorar e contribuir para esta transformação. Faltou foco para esta oportunidade impar, e apesar do que já podemos ver, ser impactante e de grande relevância, asseguro com certeza que o dobro de investidores evadiram para outras localidades, por não encontrarem dentro dos setores pertinentes, um ambiente favorável, que  pudessem conduzi-los para a  viabilização do investimento.

Faltou um trabalho intersetorial por parte do poder público, para um levantamento dos “facilitadores e dificultadores” e através deste, elaborar um planejamento estratégico para receber e conduzir os investidores, utilizando as ferramentas existentes, como as de incentivos fiscais, de maneira mais efetiva, e direcionando as medidas compensatórias e de contra-partida, em favor da população.

Toda esta transformação que presenciamos, se deu, sem que houvesse nenhuma preocupação em conhecer a missão de cada empresa aqui instalada, saber qual o tipo e necessidade de mão de obras, para então oferecer qualificação profissional e preparar o trabalhador de Ribeirão das Neves para as oportunidades. Esta desatenção, implicou em fazer com que algumas empresas precisassem importar mão de obras, apesar do grande número de desempregados em nosso próprio local.

Enfim; o grande desafio do investidor evadido, iniciou-se exatamente onde ele esperava todo o tipo de respaldo, que é o setor público, que se viu despreparado para esta transformação, com ações centralizadoras, excesso de exigências, e oferecendo pouca ou nenhuma alternativa para reter um número significativo de empreendimentos, que contribuiriam  sobremaneira com o desenvolvimento local, mas que se viram desestimulados e partiram.

Os que conseguiram se estabelecer a gente vê, os que partiram não é do conhecimento do cidadão.

De positivo, é que o nosso futuro continua promissor. Por estar situado em posição geográfica de raro privilégio, e pela estagnação de espaços disponíveis nos municípios circunvizinhos, e pelo já dito acima, Ribeirão das Neves continuará sendo foco dos investidores. O elevado número de eleitores também chama a atenção de políticos de “além fronteiras” que não perderão oportunidades de participarem de projetos para o município.

Resta agora ao setor público, se alertar para esta realidade, e se preparar para ela.

 

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O que é aprendizagem: Semelhante ao estágio para os estudantes universitários, a aprendizagem ocorre quando uma pessoa menor de idade exerce um trabalho que complemente sua formação profissional. A aprendizagem não implica somente em prestação de serviço, mas em realizar um trabalho que possibilite a vivência e a complementação, pela prática, do aprendizado teórico, aprimorando assim, a formação profissional deste estudante.

Para que relação de aprendizagem seja oficialmente reconhecida como legalmente válida, ela deve respeitar o desenvolvimento moral e social do adolescente e possuir uma metodologia que possibilite, ao longo de calendário organizado de tarefas, que o estudante adquira diferentes habilidades. Além disso, a aprendizagem prática não deve tomar todo o tempo estudante para que haja alternância entre as horas de trabalho e horas dedicadas ao estudo.

Quem pode ser aprendiz: jovens entre 14 e 18 anos incompletos podem ser contratados como aprendizes desde que estejam estudando em uma escola regular e também estejam, matriculado e freqüentando alguma instituição de ensino profissionalizante. Além disso, é necessário haver convênio entre a empresa e a escola profissionalizante para se estabelecer o contrato de aprendizagem.

Como funciona: No convênio, o curso profissionalizante deve prever o tempo que será dedicado ao aprendizado na empresa e o tempo dedicado às atividades teóricas em sala de aula. A escola também fica responsável em supervisionar se os conteúdos práticos, desenvolvidos na empresa, têm relação direta com as atividades teóricas por ela desenvolvida.

Carga horária: A carga horária varia de acordo com o nível de ensino do aprendiz:

  • ensino fundamental: no máximo de 6 horas diárias ou 36 horas semanais.
  • ensino médio: pode ter carga horária total de oito horas diárias.


Número de vagas para aprendizes:
O percentual de aprendizes é limitado a 15% do total da mão de obra da empresa, mas atenção: nem todo empregado poderá ser considerado para esse cálculo.
Para efeito deste cálculo percentual devem ser consideradas as funções que demandem formação técnica do nível básico, ou seja, que não exigem educação técnica formal de nível médio, superior e cargos comissionados. Também devem ser excluídas do cálculo as ocupações proibidas para adolescentes por restrições legais, tais como: as insalubres, as realizadas em locais insalubres, as perigosas e aquelas executadas em horário noturno, bem como as que requeiram, para seu exercício, idade superior a 18 anos.

Cursos profissionalizantes:
Para que o adolescente possa ser aprendiz é necessário que esteja cursando a escola regular, e também, esteja matriculado e freqüentando alguma instituição de ensino profissionalizante. A empresa interessada em ter um aprendiz deve conveniar-se com essa instituição de ensino profissionalizante, nos mesmos moldes que o estágio.
Os cursos profissionalizantes são elaborados por uma entidade qualificada e reconhecida por órgãos de controle.

O Contrato de Trabalho de Aprendizagem:
O contrato de trabalho do aprendiz é um contrato especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze e menor de dezoito anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, as tarefas necessárias que contribuam com a sua formação.
O contrato deve especificar a atividade em que o adolescente está se capacitando, o  curso a que pertence, a jornada diária, a jornada semanal, a remuneração mensal, a data de início e a data de término do contrato. Atenção: O prazo máximo permitido para este tipo de contrato é de 02 anos. Além disso, a empresa também se compromete:

  • Registrar na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) do aprendiz, anotando na parte de "anotações gerais" o contrato especial de trabalho de aprendiz;
  • Garantir todos os direitos trabalhistas e previdenciários do trabalhador aprendiz, incluindo a cobertura contra acidentes de trabalho;
  • Garantir que as férias do trabalhador aprendiz coincidam com um dos períodos das férias escolares do ensino regular, sendo vedado o parcelamento das mesmas.


Salário: A remuneração do aprendiz terá como base o salário mínimo, e será a ele proporcional de acordo com o número de horas trabalhadas.

Deveres do Aprendiz:
São considerados deveres dos contratados como aprendizes:

  • Cumprir as tarefas determinadas;
  • Freqüentar a escola e a empresa regularmente e nos horários indicados;
  • Está sujeito a advertência e punição, inclusive rompimento do contrato por justa causa.


Direito do aprendiz:
São direitos do aprendiz:

  • Contrato de trabalho Especial, por escrito, anotado na Carteira de Trabalho;
  • Garantir formação técnica e profissional;
  • Jornada de trabalho máxima de 6 horas, se estiver cursando até a 8ª série;
  • Jornada de trabalho máxima de 8 horas, se estiver cursando o 2° Grau;
  • Proibida a realização de horas extras;
  • Proibida a compensação de horas;
  • Prazo do contrato no máximo de 2 anos;
  • Certificado de qualificação profissional, dado pelo empregador.

 

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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