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Vamos falar sobre a ansiedade?

Com o ritmo diário das vidas urbanas é muito comum as pessoas queixarem-se de “cabeça ruim”, sensação de palpitação, preocupação excessiva com os problemas, entre tantas outras queixas.

Porém, ao falar sobre a ansiedade é necessário esclarecer que, quando estamos com algum evento ou acontecimento por vir e que nos mobiliza afetivamente, isso muda a nossa percepção sobre o determinado fato. Por exemplo, passar por um exame de direção.

Esse exemplo nos mostra que a nossa atenção e percepção estão totalmente voltados ao fato. É normal sentir medo, apreensão, sudorese, boca seca, mãos frias. Esses sintomas são da ansiedade reativa frente a um acontecimento. Perfeitamente normal, afinal, qualquer ser humano diante uma situação que exige um bom resultado para se alcançar um objetivo mobiliza o lado afetivo, cognitivo e comportamental dos indivíduos. Vemos aqui um evento ou um objeto bem definido, motivo de preocupação.

Porém, quando o indivíduo reclama de viver angustiado, tenso, preocupado, nervoso ou irritado, sente insônia, dificuldade em relaxar e dificuldade de se concentrar, estamos falando da ansiedade generalizada. Esses sintomas persistem por pelo menos seis meses, atrapalhando de forma significativa o cotidiano das pessoas.

Pode haver também crises de ansiedade mais ou menos intensas e abruptas, nesse caso são chamadas de crises de pânico. Os sintomas são mais corporais como taquicardia, suor frio, náuseas, desconforto respiratório. Podem ocorrer também sensação de cabeça leve, de o corpo ficar estranho ou sensação de perda de controle. Essas crises geralmente atingem seu pico em 5 a 10 minutos e não passam de uma hora. Se esses sintomas ocorrem de modo repetitivo pode se configurar em transtorno do pânico.

No transtorno do pânico a pessoa passa a sentir medo de ter novas crises e se preocupa com as implicações da crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer), além de sofrimento subjetivo intenso.

Fazer o diagnóstico diferencial para a ansiedade generalizada e crises de pânico, é de extrema importância, além de tratamento medicamentoso e psicoterapêutico.

Praticar hábitos de vida saudável como prática de esportes, boa alimentação, criar vínculos afetivos como fazer novas amizades, ler, passear com o cachorro, fazer psicoterapia, podem ajudar significativamente o indivíduo a colher bons resultados para a sua saúde como um todo.

 

Fontes consultadas: Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais de Paulo Dalgalarrondo, 2008. E a psicologia entrou no hospital - Roteiro de avaliação psicológica aplicada ao Hospital Geral, 1996. Livro de Valdemar Augusto Angerami – Camon.

 

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